O ministro da Economia, Paulo Guedes, descartou nesta terça-feira (8) que ocorra um congelamento nos preços dos combustíveis. A medida havia sido considerada pelo governo por conta da alta acelerada do petróleo no mercado internacional, que poderia ser repassado pela Petrobras (PETR3; PETR4).
O petróleo tem disparado desde o início da guerra na Ucrânia. Uma das saídas discutidas pelo governo é a adoção de um subsídio para conter os preços dos combustíveis.
Segundo matéria do Estadão, o modelo a ser adotado seria semelhante ao utilizado pelo governo Michel Temer. Na época, foi concedido um subsídio ao preço do diesel e o governo conseguiu contornar uma crise com os caminhoneiros.
Nesta terça-feira (8), os preços do petróleo voltaram a subir com força. O barril tipo Brent para maio subiu 3,87%, a US$ 127,98; e o WTI, registrou elevação de 3,60%, a US$ 123,70.
Guedes desfavorável a subsídios
Além de ser contra o congelamento, o ministro da Economia também se mostrou avesso à adoção do subsídio para os combustíveis, segundo matéria do Poder360. O que ele defende é uma redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que está na pauta do Senado desde a semana passada.
Ainda nesta terça-feira, membros do governo se reuniram para discutir uma questão para os combustíveis. Porém, o encontro terminou sem um consenso. Ele reuniu os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, além do presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), general Joaquim Silva e Luna, além do próprio Guedes.