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Starlink avança no mercado de internet via satélite no Brasil, avalia BTG

Starlink avança no mercado de internet via satélite no Brasil, avalia BTG

A Starlink, provedora de internet via satélite desenvolvida pela SpaceX, do bilionário Elon Musk, já alcançou 314 mil clientes e uma participação de mercado de 57% no Brasil. Enquanto isso, concorrentes tradicionais como Hughes e Viasat enfrentam estagnação ou perda de clientes.

De acordo com relatório do BTG ($BPAC11), apesar de ainda ser uma operação relativamente pequena em comparação com o mercado total de banda larga, a Starlink registrou um crescimento expressivo em 2024, com 181 mil novas adições líquidas até novembro, superando outras operadoras como Brisanet ($BRIT3), Desktop ($DESK3) e Unifique ($FIQE3).

No mundo, atingiu a marca de 4,6 milhões de clientes em mais de 118 países, apoiada por uma frota de 6,9 mil satélites operacionais em órbita terrestre baixa.

Starlink se prepara para expansão, diz BTG

Atualmente, a empresa detém quase dois terços de todos os satélites em operação no espaço e planeja expandir sua capacidade para 42 mil satélites nas próximas décadas, consolidando-se como uma das principais players no setor de conectividade global.

No Brasil, a empresa já está presente em 4,9 mil dos 5,6 mil municípios brasileiros, com clientes em todos os estados. Essa ampla cobertura é estratégica, especialmente em áreas rurais e remotas, onde a infraestrutura de internet fixa tradicional é economicamente inviável.

A tecnologia da Starlink, que utiliza milhares de satélites em órbita baixa (cerca de 550 km da Terra), oferece latência significativamente menor em comparação com os satélites geoestacionários tradicionais, que operam a 36 mil km de altitude. Isso permite velocidades médias de 90-100 Mbps, patamar semelhante ao do FWA (Fixed Wireless Access), segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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Atualmente, a Starlink ocupa a 15ª posição no mercado brasileiro de banda larga, representando 0,6% do total. Embora pareça modesto, o avanço é significativo para uma operadora que começou suas atividades no país há pouco mais de dois anos. Além disso, a empresa tem desempenhado um papel importante na redução da lacuna de conectividade entre áreas urbanas e rurais, impulsionando o acesso à internet em regiões historicamente desassistidas.

Mercado potencial

O relatório do banco de investimentos cita um estudo baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o mercado potencial da Starlink no Brasil é de aproximadamente 2,3 milhões de residências, considerando domicílios rurais sem acesso à internet ou conectados por tecnologias consideradas obsoletas, como rádio e XDSL.

Além disso, o mercado de FWA, no qual a Starlink busca se posicionar como alternativa competitiva, tem potencial para gerar receitas entre R$ 1,7 bilhões (cenário pessimista) e R$ 6,2 bilhões (cenário otimista) até 2027, segundo a consultoria Bain & Company.

Porém, a internet de Musk ainda tem um preço considerado elevado se comparado com os concorrentes nacionais. Enquanto os equipamentos da Starlink custam entre R$ 1,4 mil e R$ 2,2 mil, os da Claro são vendidos por R$ 600, Brisanet R$ 650 e Vivo R$ 1,5 mil, aproximadamente.

“Mesmo com a redução dos custos dos equipamentos, os valores ainda variam entre R$1,4 mil e R$2,2 mil, enquanto provedores tradicionais de fibra não cobram pelos equipamentos instalados na residência do cliente”, completa o relatório.

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