A Meta (META; $M1TA34), dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou que irá demitir cerca de 5% de sua força de trabalho, o equivalente a 3.600 funcionários considerados de “menor desempenho”, segundo um memorando interno enviado pelo CEO Mark Zuckerberg.
A Meta empregava aproximadamente 72,4 mil pessoas em setembro de 2024. As vagas desocupadas deverão ser preenchidas com novos profissionais ainda este ano. “Decidi elevar o nível de gestão de desempenho e remover mais rapidamente as pessoas com menor performance”, escreveu Zuckerberg no comunicado.
A medida segue a política de ajustes operacionais adotada pela empresa desde 2023, batizado por Zuckerberg de “ano da eficiência”, quando milhares de demissões já haviam sido realizadas após o impacto econômico da pandemia.
Demissões no setor tecnológico
A prática de demitir com base no desempenho é comum em grandes empresas americanas, especialmente no setor de tecnologia. Recentemente, a Microsoft (MSFT; MSFT34) anunciou cortes semelhantes, mas menos significativos, afetando menos de 1% de seu quadro de funcionários, segundo o Business Insider.
A Meta, no entanto, tem adotado medidas mais amplas para se reposicionar. A decisão vem acompanhada de outras mudanças estratégicas e culturais, que refletem o alinhamento da empresa com a nova conjuntura política dos Estados Unidos após a eleição de Donald Trump.
Mudanças e polêmicas na gestão de Zuckerberg
Além das demissões, a Meta tem sido alvo de críticas pelas recentes alterações em suas políticas internas e práticas de moderação. Na última semana, Zuckerberg encerrou o programa de verificação de fatos, criado para combater desinformação nas redes sociais, mas acusado por setores conservadores de “censura”.
Outras medidas incluem o fim de iniciativas de diversidade na contratação e o afrouxamento das regras de moderação de conteúdo no Facebook e Instagram. Agora, ataques contra mulheres e membros da comunidade LGBTQIA+ são permitidos nas plataformas.
As mudanças são vistas como uma aproximação do CEO às ideias de Donald Trump, que assumirá novamente a presidência dos EUA na próxima segunda-feira, e do bilionário Elon Musk, dono da Tesla e do X.
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