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FMU pede recuperação judicial de R$ 130 milhões

FMU pede recuperação judicial de R$ 130 milhões

A FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) entrou com pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo para renegociar dívidas de aproximadamente R$ 130 milhões. A decisão, oficializada nesta quinta-feira (13), visa preservar a saúde financeira da instituição sem comprometer suas operações acadêmicas ou gerar demissões.

Apesar da crise financeira, a FMU afirmou que manterá o funcionamento normal de suas unidades e seguirá com os investimentos planejados. Atualmente, a instituição emprega 1.100 funcionários diretos e outros 2.000 indiretos.

O reitor Ricardo Ponsirenas destacou que a recuperação judicial permitirá uma reestruturação mais eficiente da universidade. Ele enfatizou que a FMU tem recursos em caixa e que sua margem Ebitda subiu de 14,1% para 21,5% nos últimos dois anos, indicando melhora na gestão financeira.

Entre os fatores que levaram à solicitação de recuperação judicial, a FMU aponta a inflação, a redução no número de ingressantes via FIES e disputas judiciais entre seus atuais administradores e os fundadores, relacionadas a imóveis.

O fundo de investimentos Farallon, que assumiu o controle da FMU em 2020 após a compra do grupo Laureate pela Ânima Educação (ANIM3), acompanha o processo de reestruturação.

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Impacto para alunos e funcionários

A instituição garante que os estudantes não serão afetados pelo pedido de recuperação judicial. A rotina de aulas segue inalterada, e os investimentos na infraestrutura e na qualidade do ensino continuarão normalmente.

O pedido de recuperação judicial busca dar à FMU maior fôlego para renegociar suas dívidas sem comprometer sua estabilidade. Agora, a Justiça analisará a solicitação e definirá os próximos passos do processo.

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