Empresas de sucesso sempre se reinventam, adotando novos processos, inovação, tecnologias e até mudando modelos de negócios para se manterem relevantes. Essa capacidade de adaptação é fundamental para sua sobrevivência e competitividade. Exemplos como Amazon, Apple, Natura, Nike, Marvel, Netflix e Microsoft mostram isso.
Embora alguns possam desconfiar, a inovação é essencial para as empresas se manterem relevantes diante das constantes mudanças nas demandas e expectativas dos consumidores. Rever os modelos de negócios é importante para entender as novidades do mercado e continuar inovando.
No contexto atual de consumo, com as preferências e comportamentos do público mudando constantemente, essa iniciativa se torna ainda mais essencial.
Empresas precisam de inovação com novas tecnologias
Com a digitalização e o surgimento de novas tecnologias, que influenciam nos desejos individuais e coletivos, as empresas devem estar prontas para inovar e satisfazer um público exigente e diversificado. Isso requer o apoio dos líderes e gestores.
De acordo com o estudo “CHRO como executivo de crescimento” da Accenture, realizado com mais de 1,1 mil executivos, incluindo CEOs e líderes de RH em 12 países, incluindo o Brasil, há uma urgência para que o setor de Recursos Humanos adote uma nova abordagem. Isso envolve apoiar as estratégias corporativas com dados, tecnologia e talento humano para impulsionar a reinvenção das organizações, buscando maior competitividade e novos caminhos de expansão nos negócios.
Além disso, essa revisão possibilita às empresas descobrir oportunidades de crescimento e expansão em novos mercados ou segmentos que inicialmente não consideravam. Muitas companhias, mesmo pioneiras em inovação, falharam ao não se adaptarem às mudanças do mercado. Ao escolherem não agir, perderam espaço e, em alguns casos, até faliram. Quando finalmente tentaram inovar, já era tarde demais. A seguir, alguns casos mais marcantes.
5 casos de empresas que faliram por falta de inovação
1- Kodak
Provavelmente essa seja uma das histórias mais fascinantes e tristes ao mesmo tempo.
A Kodak promoveu uma revolução no mundo da fotografia e liderou o mercado mundial por quase todo o século XX.
O que torna a história mais chocante é que foi a Kodak a responsável a criar a primeira câmera digital em 1975, porém, como conta Stev Sasson: “Mas era fotografia sem filme, então a reação da gerência foi: ‘isso é foto – mas não conte a ninguém sobre isso“.
Os executivos da Kodak levaram a empresa a ruína por considerarem a fotografia digital como “uma tecnologia disruptiva”.
A Kodak ignorou a inovação que ela própria criou: a revolução digital. A empresa entrou para a lista das empresas que faliram em 2012.
2 – Nokia
A Nokia é um daqueles casos inacreditáveis onde perdeu para a própria transformação que propiciou no mercado global.
Entre a década de 1990 e começo dos anos 2000, a empresa finlandesa dominava o mercado de celular, porém, acreditou que isso, por si só, bastaria para se manter líder.
Daí que em 2007 a Apple lançou o iPhone e iniciou uma nova etapa de smartphone.
Quando a Nokia resolveu atualizar o seu dispositivo já era tarde demais, o seu sistema operacional não foi aceito pelos usuários e o Android e IOS já eram os queridinhos dos usuários.
3 – Xerox
A Xerox foi uma empresa tão importante no mundo, principalmente no Ocidente, que até os dias atuais a sua marca virou sinônimo para fotocópia. Além disso, a empresa esteve, durante muito, tempo na dianteira das inovações.
Foi a primeira a criar o PC, porém, os diretores achavam, à época, que digitalizar tornar-se-ia algo muito caro. Porém, com a revolução dos computadores domésticos e impressoras multifuncionais, a empresa foi passada completamente para trás.
A falta de inovação da Xerox fez a empresa entrar na lista das empresas que faliram.
4 – Blockbuster
A Blockbuster é outro exemplo de como foi engolida pelas inovações de terceiros.
No Brasil, fez muito sucesso entre a década de 1990 e começo dos anos 2000.
Uma das suas grandes inovações foi a locação por 48h e as caixinhas para devolução, pois, o aluguel era pago antes.
Sobreviveram a transição do VHS para o DVD, porém, ignoraram um concorrente, ainda tímido, e que hoje domina o mercado de streaming: a Netflix (NFLX; NFLX34), que à época funcionava como uma locadora que entregava em casa os filmes. Reed Hasting propôs uma parceria com a Blockbuster, mas, John Antioco, CEO da locadora recusou.
Resultado: a Blockbuster sobreviveu ao DVD, mas sucumbiu diante dos serviços de streaming, integrando a lista das empresas que faliram.
5 – Yahoo
O Yahoo, que até a primeira metade do século XXI, dominou o mercado de mídias digitais, é o típico exemplo de como evitar riscos pode ser a sua ruína.
Alguns exemplos:
- o começo dos anos 2000 optaram por não entrar no mercado de pesquisa online;
- em 2002, quase fecharam um acordo para comprar o Google (GOOG; GOGL34);
- em 2006, estiveram muitos próximos de adquirir o Facebook (META; M1TA34), mas, diminuíram a oferta e Mark Zuckerberg desistiu da venda.
Hoje, as duas empresas que o Yahoo não quis comprar, simplesmente dominam o mercado digital.
Mentalidade focada em inovação
Reinventar-se também é importante para a eficiência operacional e a redução de custos, elementos essenciais para a sobrevivência a longo prazo. A incorporação de tecnologias avançadas, como automação, inteligência artificial e análise de dados, é fundamental nesse processo, pois otimiza os processos internos, elimina gargalos e desperdícios, e aumenta a produtividade.
Outro ponto importante é o estímulo à promoção de uma mentalidade focada em inovação e criatividade. Ao cultivar uma cultura de experimentação e aprendizado contínuo, as empresas inspiram seus colaboradores a pensarem de forma mais criativa e disruptiva, gerando novas ideias e soluções que impulsionam o sucesso dos negócios.
Você leu sobre inovação nas empresas. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e assine a nossa newsletter: receba em seu e-mail, toda manhã, as principais notícias do portal!