O Copo Stanley se tornou uma das garrafas térmicas mais populares do mundo nos últimos meses — mas a verdade é que a marca multinacional famosa por manter a temperatura das bebidas por muitas horas já tem 110 anos. Em 2023, o Stanley Quencher atingiu um faturamento de US$ 750 milhões de reais.
O sucesso do negócio começou há quatro anos, quando ainda tinha um faturamento na linha de US$ 70 milhões anuais em vendas. A marca do copo Stanley focava em copos e garrafas térmicas com isolamento a vácuo para manter a bebida em temperatura ideal.
Mas o Quencher só impulsionou sua receita de vez quando investiu em uma variedade cada vez maior de cores e acabamentos e um grupo não observado anteriormente: as mulheres.
Em 2023, uma usuária do TikTok divulgou um vídeo que mostrava imagens de seu carro após um incêndio. O único objeto intacto no veículo era o copo Stanley, que ainda tinha gelo dentro, mesmo após o incidente.
Como o copo Stanley veio para o Brasil
Quem está por trás da marca no Brasil também é uma mulher: a executiva Andrea Martins, à frente da PMI Worldwide, quando assumiu o cargo de presidente da empresa norte-americana líder mundial na fabricação, comercialização e soluções para alimentos e bebidas, decidiu trazer o copo Stanley ao país.
Em entrevista à revista Marie Claire, Martins disse: “Eu tinha 16 anos de experiência na indústria alimentícia [Kraft Foods Equador, Mondelez, Camil Alimentos]. Olhei o portfólio da companhia e falei: ‘Vocês sabiam que o mercado brasileiro é o terceiro maior do mundo em cerveja, que a temperatura média no país é 30 graus, e que os brasileiros só tomam cerveja gelada?’. Virou febre e crescemos 700% com o lançamento da marca na América Latina. O produto era muito pouco explorado aqui”.
Segundo Andrea, no Brasil, o setor de produtos térmicos vendia de 30 milhões a 35 milhões de unidades ao ano — número que já triplicou. Além do copo Stanley, a PMI fabrica a garrafa Aladdin, a número dois da marca.