A Amazon (AMZN; AMZO34) anunciou na última quarta-feira (26) uma grande reformulação em sua assistente de voz, a Alexa, agora equipada com inteligência artificial generativa.
Chamada de Alexa+, a nova versão promete ser mais conversacional e capaz de armazenar preferências dos usuários, tornando-se um assistente digital mais completo.
A atualização é considerada a maior desde o lançamento da assistente, em 2014.
O que muda com a nova Alexa?
A principal novidade da Alexa+ é a incorporação da IA generativa, permitindo interações mais fluídas e personalizadas. Segundo Panos Panay, chefe de dispositivos da Amazon, a assistente será capaz de memorizar hábitos e preferências dos usuários, interagindo de maneira mais proativa e executando tarefas sem necessidade de comandos constantes.
Entre as novas funcionalidades, destacam-se:
- Memorização de preferências: como restrições alimentares e estilos musicais favoritos.
- Automação de tarefas: a assistente poderá fazer reservas, enviar mensagens e programar lembretes.
- Revisão de documentos: ajudando a interpretar contratos e regulamentos.
- Integração aprimorada com dispositivos Amazon: permitindo, por exemplo, visualizar gravações das câmeras Ring diretamente pela assistente.
A Alexa+ também será capaz de lidar com múltiplos comandos em sequência e realizar tarefas sem necessidade de intervenção direta do usuário, avanço significativo em relação à versão anterior.
Preço e disponibilidade
A nova versão da assistente será gratuita para assinantes do Amazon Prime, enquanto os demais usuários precisarão pagar uma assinatura mensal de US$ 19,99. O lançamento oficial está previsto para março, inicialmente para um grupo de clientes.
Por enquanto, a Amazon não confirmou a expansão da Alexa+ para outros mercados, incluindo o Brasil. Nos Estados Unidos, o serviço será disponibilizado “nas próximas semanas” para dispositivos Echo Show de 8, 10, 15 e 21 polegadas, apenas em inglês.
Disputa com concorrentes
A reformulação da Alexa a coloca em concorrência direta com assistentes digitais que também passaram por melhorias recentes, como a Siri (com o Apple Intelligence, da Apple) e o Gemini (do Google). A Amazon aposta na base de 500 milhões de dispositivos já compatíveis com a assistente para acelerar a adoção da nova versão.
Segundo fontes ouvidas pela Reuters, a empresa chegou a considerar uma assinatura mensal de US$ 10 para tentar recuperar os altos investimentos no desenvolvimento da Alexa+, mas optou pelo valor mais elevado de US$ 19,99 para não comprometer sua estratégia de monetização.
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