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Money Week: governo tem programa arrojado de desestatizações

Money Week: governo tem programa arrojado de desestatizações

Privatizações, novos marcos regulatórios, atração de investimentos internacionais e a redução do custo logístico do Brasil estão nos planos do governo federal para os próximos anos.

Segundo afirmou Diogo Mac Cord, Secretário Especial de Desestatização e Mercado do Ministério da Economia, no evento Money Week nesta terça-feira (24) o país vai “ter uma enxurrada de oportunidades no mercado”.

A palestra faz parte da terceira edição da Money Week, maior evento online de investimentos da América Latina, que vai até sexta-feira. A programação é totalmente online e gratuita.

O ministro da infraestrutura Tarcísio de Freitas estava previsto, mas não pode participar.

Projetos de privatizações na pauta

Ao falar das privatizações, Mac Cord afirmou que hoje o governo tem um programa bem arrojado de desestatizações. A partir de 2021 e, principalmente, em 2022, haverá muitos editais no mercado.

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Quando chegamos ao governo, em 2019, não havia nenhuma empresa no PND (Programa Nacional de Desestatização). Começaram a fazer isso no ano passado e a colheita chega a partir do ano que vem com os editais na praça”, destacou ele, na Money Week.

Segundo ele, historicamente havia a interpretação de que sem o governo colocando recursos em equity e dívida, aquele setor não deslancharia. “Mas a nossa forma de pensar é diferente“, explica.

As oportunidades no mercado serão “de todos os portes, como a Eletrobras, até chegar em pequenas operações de parques. Temos oportunidades para todos os bolsos e todos os perfis”, afirmou Diogo.

Ao reafirmar a intenção do governo de privatizar os Correios, o secretário do Ministério da Economia afirmou que a desestatização proporcionará um choque de gestão e entrega à população. Segundo ele, o objetivo é melhorar a qualidade do serviço e reduzir o tamanho do Estado.

As entregas comprovam que estamos no caminho certo. E em paralelo desenvolvemos essa agenda de desestatização, que compreende empresas e uma agenda imobiliária bastante intensa. Centenas de licitações se avizinham”, alerta ele.

Diogo Mac Cord, do Ministério da Economia - Money Week

Diogo Mac Cord, do Ministério da Economia – Money Week

Novas mudanças a caminho

Após mudanças importantes no país, como o Marco do Saneamento, Mac Cord diz esperar que o Congresso possa avançar em outros projetos para destravar a pauta de desestatizações.

O Marco do Saneamento abriu um bom precedente. Cabotagem, ferrovias, novo marco do setor elétrico estão pela frente”, disse ele.

A agenda ferroviária é prioritária para o governo. Assim, o objetivo do Planalto é oferecer um serviço logístico mais barato em todo o país.

Essa é uma estratégia ampla, que tem por objetivo dar um choque de oferta e reduzir o custo logístico brasileiro”, afirmou o secretário.

Brasil precisa de capital estrangeiro

Segundo Diogo Mac Cord, o Brasil precisa do recurso internacional.

Não existe poupança interna no Brasil suficiente para fazer frente aos investimentos que são necessários. Precisamos passar de R$ 150 bilhões ao ano de investimento em infraestrutura para R$ 450 bilhões ao ano. Atrair esse recurso internacional é fundamental”, pontuou.

Ele afirma que existe a questão do risco cambial, pois a taxa de câmbio tem volatilidade alta.

Temos alguma dificuldade para atrair esse recurso pela volatilidade do câmbio, mas nos projetos de infraestrutura seria a melhor alocação por conta desse horizonte de longo prazo”, explicou ele.

Confira a programação da Money Week

A terceira edição da Money Week, maior evento online de Investimentos da América Latina, vai até sexta-feira (27). As palestras são totalmente online e gratuitas.

O evento contará com palestras de 70 personalidades. Entre os participantes estão nomes como Sergio Zimerman, o CEO da Petz (PETZ3), Carol Paiffer (da Atom), Alfredo Menezes (Armor Capital), entre outros.

Money Week: 1º dia teve Cerbasi, Luiz Barsi, André Esteves e Bredda

Confira aqui a programação da Money Week.