A segunda palestra desta sexta-feira (27) na Money Week trouxe o tema “Casamento x dinheiro: estratégias para tornar essa parceria um sucesso”, com o casal Paula Pequeno, bicampeã olímpica de vôlei e Alexandre Folhas, empresário e ex-atleta da Seleção Brasileira de Handebol.
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Paula e Folhas trabalham lado a lado, têm negócios juntos: uma parceria amorosa, de qualidade de vida e bem-estar, além de um agência de comunicação, escola de esportes, e, mais recentemente, uma franquia de academias. Além disso, Paula está mudando de carreira e migrando para o vôlei de praia.
Somos um time
Folhas começou comparando o casamento com um time. “O esporte fala muito do espírito de equipe, e o casamento não deixa de ser um time. Uma competição boa, e que vamos aprendendo a lidar e ficando cada vez melhores com o passar do tempo”.
O casal fala abertamente sobre o início da relação, que já perdura 18 anos, e que foi difícil pela diferença salarial que um profissional do vôlei recebe – um esporte bem consagrado e apoiado no Brasil – para o Handebol.
“A Paula segurou por muito tempo a barra, ela teve calma, confiança, e teve entendimento que tínhamos realidades diferentes. Sempre me incentivou a ser empreendedor. Os dois precisavam ter essa consciência no dia a dia”, coloca ele.
Paula afirma que manteve essa posição por sempre acreditar no potencial de Folhas.
“Ele teve que interromper a carreira dele e começar do zero. A dica para um momento como esse dar certo é a parceria entre um casal. Eu também estive em situações difíceis no esporte, com lesões, por exemplo, e ele me apoiou muito dentro da realidade dele”, afirma.
Foco nos objetivos a longo prazo também é uma chance de sucesso maior. As brigas tem a ver com o imediatismo das parcerias.
Para Paula, a cobrança deve existir, para a pessoa não ficar acomodada. Mas o investimento em uma parceria já traçada dá firmeza para as próximas batalhas, visando o futuro com qualidade de vida.
Novas metas da família
Com a mudança de carreira de Paula Pequeno do vôlei de quadra para o de praia, muitas outras mudanças precisaram acontecer, e com elas, novas metas.
“Temos a meta de ela ir para o vôlei de praia nas olimpíadas de Paris em 2024, e agora a nossa meta também é ter uma quadra de areia dentro de casa. Temos que olhar juntos para onde queremos estar”, saliente Folhas.
Gestão no esporte
No evento na Money Week, Paula explicou que a gestão de carreira dentro do esporte é muito importante, já que os atletas costumam se aposentar mais cedo que um profissional comum.
“Temos uma carreira curta como atleta, com picos financeiros e físicos, e pagamos preços altos com tanto tempo em cima de treinamento”, diz.
Com isso, a atleta afirma que ao fazer mudanças como essa, seus objetivos também mudam, e a família está em primeiro lugar, com questões como a mudança de lar, de escola, e até mesmo das empresas que têm juntos.
“Temos que nos planejar antes de aposentar para o nosso padrão não cair tanto e a gente estar onde deseja”, coloca Paula.
Money Week: De atleta a empresário
Folhas se orgulha muito das metas já atingidas com a Escola Nacional de Esporte e Cultura, uma empresa familiar, formada também pelo irmão de Paula, e que está totalmente inserida no esporte, aplicando ele nas escolas particulares.
“É um grande orgulho nosso. Faturamos R$ 1 milhão em 12 meses em meio à pandemia, temos 1.000 alunos, mais de 15 unidades. Estamos fazendo bem essa questão da gestão juntos”, comemora.
Como um casal e como sócios
Como um casal, Folhas e Paula também se dividem nas tarefas e tem momentos de lazer e luxos que proporcionam a si mesmos. Paula diz ficar mais com a logística familiar, e afirma ser muito difícil uma pessoa tocar isso sozinha.
“A gestão da casa tem que ser feita em conjunto, pois demanda muita energia. Temos que buscar o equilíbrio”, comenta.
Folhas dá como dica não misturar todos os dias a família e a empresa, dizendo que é preciso identificar esses momentos, selecionar horários, combinar reuniões.
A atleta também diz que, como um casal normal, eles também brigam, mas que o que faz diferença é como lidam com o momento de estresse. “É importante olhar para si mesmo, autoanalisar, ver os contrapontos”, diz.
Na pandemia
O casal, que confessou na conversa na Money Week ter momentos de consumismo e de planejamento variados, também afirma estar sofrendo com a pandemia do Covid-19.
Com as escolas fechadas quase o ano todo, a escola de esportes também precisou parar, e isso os levou a usar o que tínhamos de reserva de emergência.
“Eu estou super acostumada a recomeçar por ser atleta. Então a gente vai retomar todos os nossos sonhos e planos sem medo. Sabemos que todos os nossos investimentos, poupança, previdência ou imóveis estão ali para quando precisarmos, e que bom que tínhamos isso”, finaliza Paula.
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