O Bitcoin está próximo de engatar um evento técnico importante que pode impulsionar o desempenho da criptomoeda. A expectativa é que esse evento, denominado halving do Bitcoin, ocorra daqui a um ano, entre os meses de abril e maio de 2024, embora a data ainda não esteja definida.
A principal criptomoeda do mundo apresenta uma tendência de alta devido à expectativa de corte da taxa de juros dos EUA e após a indicação de que a inflação norte-americana está arrefecendo.
No entanto, o Federal Reserve (Fed) ainda tem receios com o crescimento lento da economia e as restrições nas condições de crédito resultantes de problemas no setor bancário.
A projeção dominante até o momento é que o Fed, banco central americano, suba os juros em mais 25 pontos-base em maio, chegando ao topo de 5,25% ano ano e mantenha a taxa nesse patamar até o final deste ano. A queda viria, então, justamente em 2024.
De acordo com o site americano CNBC, Vijay Ayyar, vice-presidente de desenvolvimento corporativo e internacional da criptomoeda Luna afirmou que o Bitcoin pode sair da casa dos US$ 30 mil em um cenário de falências bancárias e incertezas na economia, o que sugere que o “fundo” cíclico do Bitcoin está se formando.
Mas afinal, o que é o halving do Bitcoin?
Ele ocorre a cada quatro anos ou a cada vez que outros 210 mil blocos são adicionados na blockchain.
Esse evento reduz em 50% as recompensas para os mineradores de Bitcoin – voluntários que operam equipamentos especializados para validar transações na rede e cunhar novos tokens. O objetivo é reduzir o número de novas unidades de bitcoin lançadas no mercado.
Atualmente, os mineradores de Bitcoin recebem 6,25 Bitcoin para cada bloco que mineram com sucesso. Isso significa que o computador deles possui uma certa quantidade de poder para resolver os quebra-cabeças criptográficos que protegem a rede Bitcoin e evitam que ela seja comprometida por agentes mal-intencionados.
Quando ocorrer o próximo halving do Bitcoin, a recompensa será reduzida para 3,125 Bitcoin. O número máximo de Bitcoins em circulação é limitado a 21 milhões, garantido pelo mecanismo de halving, pelo qual as recompensas pela mineração de bitcoin acabarão sendo reduzidas para US$ 0.
Halving do Bitcoin: como foi os eventos anteriores
Antes do último halving do bitcoin, que ocorreu em 11 de maio de 2020, o preço do Bitcoin cresceu 19% em comparação com os 12 meses anteriores, de US$ 7.191,36 para US$ 8.568,88, de acordo com os dados da CCData.
No halving do bitcoin anterior a esse, que ocorreu em 9 de julho de 2016, o Bitcoin aumentou 142% em relação aos 12 meses anteriores, avançando de US$ 269,14 para US$ 651,83. Em novembro de 2012, o preço do Bitcoin teve uma supervalorização de 384%, cujo preço passou de US$ 2,55 para US$ 12,35.
Nos meses seguintes ao halving, é comum que o preço do Bitcoin apresente um viés de alta. Após o halving de maio de 2020, a criptomoeda valorizou 688,31% nos 546 dias seguintes, atingindo um recorde de US$ 67.549,14 em novembro de 2021, de acordo com a CCData.
O halving anterior, em julho de 2016, fez com que o Bitcoin subisse 2.824%, atingindo uma alta histórica de US$ 19.065,71 em dezembro de 2017. Já em novembro de 2012, o preço da criptomoeda disparou 384%, passando de US$ 2,55 para US$ 12,35.
Embora o halving do bitcoin seja um evento importante para a criptomoeda, é importante ressaltar que ele não é a única variável que afeta seu preço. Outros fatores, como a oferta e demanda, a regulamentação governamental e a adoção em massa, também têm grande influência no desempenho do Bitcoin.
Portanto, embora o halving do bitcoin possa impulsionar o desempenho da criptomoeda, os investidores devem estar cientes de que ele não garante ganhos e que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e imprevisível. É importante que os investidores façam uma análise cuidadosa do mercado e invistam apenas o que podem perder.
O que é Bitcoin?
O bitcoin é uma moeda totalmente digital, que não existe fisicamente e utiliza a tecnologia de criptografia para manter suas transações seguras e confiáveis.
Também é totalmente descentralizada, ou seja, não possui nenhuma autoridade central com poder sobre a criação ou emissão da moeda.
Claro, uma moeda que não existe fisicamente, não tem lastro e não tem alguém no comando, vem causando muito estranhamento e desconfiança desde seu lançamento.
Quando o Bitcoin surgiu?
Os princípios que norteiam o bitcoin foram lançados em outubro de 2008, quando um total desconhecido de nome Satoshi Nakamoto apresentou seu white paper, com todos os procedimentos relacionados à nova moeda.
Até hoje, a identidade de Nakamoto é contestada. Um cientista australiano de nome Craig Steven Wright já se apresentou como pai do bitcoin em revistas científicas internacionais, mas muitos seguem sem acreditar nele.
Há apostas de que Nakamoto seja, na verdade, um coletivo de desenvolvedores, dada a complexidade do sistema de troca de valores apresentado.
Quantos bitcoins há no mundo?
A oferta de bitcoins obedece ao estabelecido pelo white paper.
Desde a origem, ficou estabelecido que seriam 21 milhões de bitcoins no mundo até 2140 – e só. Logo, o que determina seu preço é, justamente, a demanda.
Assim como com o ouro que, quanto menos se tem para ser extraído, mais raro fica igual é com o bitcoin.
Consequentemente, menor oferta resulta em alta dos preços, caso a demanda siga em alta.
Até hoje já foram emitidas mais de 18,6 milhões bitcoins. Ou seja, mais de 88% do total já está em circulação.
Corte da oferta
Só que a aproximadamente quatro anos, ou a cada 210 mil novos blocos gerados, ocorre uma redução pela metade da remuneração de bitcoins paga aos mineradores (mais abaixo explicamos quem são).
Essa é outra regra prevista no white paper. O processo recebe o nome de halving (metade, em inglês).
Isto serve para manter a meta de ter apenas 21 milhões de unidades de bitcoins em circulação.
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