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Ethereum ganha tração, mas Bitcoin segue dominante. Confira live com Helena Margarido

Ethereum ganha tração, mas Bitcoin segue dominante. Confira live com Helena Margarido

Na última semana, a EQI Research transmitiu pelo YouTube uma live com a especialista Helena Margarido, criptoanalista da casa, para discutir a disputa entre Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) no segundo semestre de 2025.

Helena lembrou que, apesar da recente valorização expressiva do ETH, o Bitcoin continua sendo a narrativa central do mercado. “A tese do Bitcoin pegou. A tese do Bitcoin como reserva de valor digital, como ouro digital, está sendo aplicada, especialmente em um momento de inflação global e expansão monetária dos governos”, disse.

Ethereum: upgrades, staking e ETFs no radar

Nos últimos dois anos, o Ethereum deixou de ser apenas “a rede dos contratos inteligentes” e consolidou-se como a principal infraestrutura programável do mercado. Com os upgrades Dencun e Pectra, a rede barateou transações em L2s e ampliou a eficiência do staking. Segundo Helena, esses avanços foram fundamentais para destravar o preço:

“O Ethereum foi pavimentando uma estrada linda, ficou abaixo do radar enquanto todo mundo só olhava para o Bitcoin. Quando o ETF spot foi anunciado e começaram as captações bilionárias, o mercado percebeu que o ETH estava extremamente descontado”.

Além disso, a clareza regulatória nos EUA sobre o staking deu força adicional à narrativa.

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“O Ethereum paga 5% ao ano em ETH via staking. A dúvida era regulatória, se isso seria considerado valor mobiliário. Agora, com a liberação, o produto ficou super atrativo: exposição em cripto com renda passiva”, explicou.

O interesse institucional já aparece nos números. Só em uma semana, os ETFs de ETH captaram mais de US$ 2,8 bilhões líquidos, representando 77% de todas as entradas em cripto.

Bitcoin: a estrela do ciclo

Apesar da ascensão do ETH, o Bitcoin mantém dominância superior a 66% do mercado.

“O BTC continua sendo o protagonista. Ele tem uma tese óbvia de valorização: reserva de valor contra a inflação e, agora, até governos discutindo reservas estratégicas em Bitcoin”, observou Helena.

Ela projeta que o BTC pode alcançar entre US$ 140 mil e US$ 180 mil até o fim do ano, mas destaca que movimentos de realização por grandes players institucionais podem trazer volatilidade.

Quem pode surpreender até dezembro?

A disputa, segundo Helena, será marcada por catalisadores distintos: no BTC, a adoção institucional e possíveis reservas estratégicas; no ETH, a combinação de ETFs, staking, upgrades técnicos e o avanço da tokenização de ativos reais (RWAs).

“O bull run do Bitcoin continua, mas o das altcoins — puxado pelo Ethereum — está só começando. Até novembro, a tese é simples: caiu, aproveita e compra”, resumiu a analista.

Para ela, a batalha entre BTC e ETH até dezembro não será apenas de preço, mas de relevância estrutural no ecossistema cripto.