Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Moedas
Notícias
Dólar para 2023: BTG (BPAC11) prevê câmbio a R$ 5,30

Dólar para 2023: BTG (BPAC11) prevê câmbio a R$ 5,30

Relatório do banco BTG Pactual (BPAC11) prevê o dólar para 2023 a R$ 5,30. O banco calcula que a moeda norte-americana alcance um pico de R$ 5,39 em outubro, caindo pouco depois, até chegar. Em fevereiro, a projeção era de dólar a R$ 5,09, mas fechou em R$ 5,24.

Segundo o documento, a média mensal projetada é de R$ 5,36 – no centro – enquanto o teto esperado é R$ 5,51 e o piso em R$ 5,20 para o quarto trimestre do ano. O quadro de incerteza doméstico pode apresentar mudanças no curto prazo, considerando que a agenda política ganhará tração em março, sendo povoada por discussões estruturais importantes, como a nova proposta de arcabouço fiscal, por exemplo, conforme avaliou o banco.

As commodities apresentaram queda nos últimos 30 dias, principalmente pelo esgotamento da contribuição positiva vinda da economia chinesa e pela visão mais pessimista em relação aos preços do petróleo, apesar do quadro de oferta e demanda seguir apertado. Além disso, grãos também apresentaram queda no período com a perspectiva de oferta maior, diz parte do relatório.

Dólar para 2023: indicador DXY apresenta fortalecimento

O Dólar global (DXY) apresentou fortalecimento no contexto recente, negociando próximo aos 105 pontos. A reprecificação altista do ciclo de juros americano explica este movimento, mas o BTG ressalta que esta alta é limitada pelo avanço dos juros nas demais economias desenvolvidas, com destaque para a Europa, que também deve experimentar juros historicamente elevados no final do ciclo de ajuste da taxa.

No exterior, a surpresa com o ritmo de atividade econômica dos Estados Unidos provocou forte alta do juro com vencimento de 10 anos. Por sua vez, o consenso de mercado segue precificando um ciclo de juros mais brando, considerando a possibilidade de corte na Fed Funds Rate – a taxa de juros norte-americana – ainda neste ano.

Publicidade
Publicidade

“Vale ressaltar que o maior risco para a nossa tese de ciclo de juros está na discussão do limite da dívida americana, que pode gerar instabilidade financeira na proximidade do fim do período em que é estimado para o Tesouro ter liquidez (na virada do segundo para o terceiro trimestre) e conter o ímpeto do Fed por mais ajustes da política monetária”, diz parte do relatório.

No Brasil, os vencimentos mais longos seguem em patamar mais elevado, precificando o risco fiscal elevado da economia doméstica. Contudo, de acordo com o banco de investimentos, a curva de juros segue por completo em patamar relativamente elevado, com os vértices mais curtos sendo explicados principalmente pela adversidade do quadro inflacionário, com o IPCA-15 novamente apresentando composição ruim e deteriorando as expectativas de inflação.

Você leu projeções do BTG sobre o dólar para 2023. Quer investir melhor e com assertividade? Preencha este cadastro que um assessor da EQI Investimentos entrará em contato.