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Criador do Twitter doa US$ 5 milhões para suporte a desenvolvedores de Bitcoin

Criador do Twitter doa US$ 5 milhões para suporte a desenvolvedores de Bitcoin

O empresário Jack Dorsey, um dos fundadores do Twitter, anunciou uma doação de US$ 5 milhões (R$ cerca de R$ 24 milhões) para a Brink, organização sem fins lucrativos que apoia desenvolvedores de aplicativos para a plataforma do Bitcoin.

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A ONG gerencia um fundo que financia projetos de privacidade, segurança e tecnologia de código aberto, e divulgou a doação, que será efetuada em cinco parcelas anuais de US$ 1 milhão, por meio de postagem no próprio Twitter, hoje propriedade de outro entusiasta das criptomoedas, o magnata sul-africano Elon Musk.

Dorsey já se apresenta desde 2014 como um entusiasta dos criptoativos, especialmente do Bitcoin, e se firmou com mais ênfase depois de deixar a gestão da rede social, em 2021. Tornou-se então uma espécie de garoto-propaganda da plataforma como um todo. Ele enxerga o Bitcoin como uma tecnologia disruptiva que vai além da criptomoeda e de seu uso  para o pagamento de contas.

O empresário defende que plataformas descentralizadas serão úteis para aprimorar a educação financeira e também a inclusão no sistema de pessoas que hoje não conseguem acesso ao sistema bancário tradicional, com vantagens na segurança e na privacidade das operações.

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Para Dorsey, sistemas digitais podem ser uma alternativa ao poder financeiro das grandes empresas e corporações. É uma filosofia alinhada à criação de plataformas como o Bitcoin e também o Ethereum, outra entre as principais criptomoedas em operação no mercado atual.

Bitcoin: cenário de estagnação abre possibilidades

Depois de acumular alta de mais de 80% de alta nos primeiros 100 dias do ano e chegar ao auge em 18 de abril, chegando perto dos US$ 30,5 mil na cotação, o Bitcoin vive um processo de estagnação nos últimos dois meses, oscilando entre US$ 25 mil e US$ 27 mil desde o início de junho. Mesmo assim, ainda é um ganho de cerca de 60% no acumulado do ano.

Foram dias de instabilidade marcados pela informação, divulgada há duas semanas, de que a SEC, órgão que regula o mercado financeiro nos Estados Unidos, anunciou a abertura de processo contra a Binance, a maior corretora de criptoativos do mundo, com acusações de negociações ilegais com ativos mobiliários, a despeito de pareceres anteriores da própria SEC de que as criptomoedas podem ser consideradas ativos mobiliários.

Na semana passada, as cotações dos criptoativos voltaram a oscilar depois que o Fed, banco central norte-americano, anunciou a manutenção da taxa de juros do país no intervalo entre 5% e 5,25% ao ano, além de sinalizar possíveis altas nos próximos meses em caso de pressão inflacionária.

Analistas apontam que o mercado cripto passa por um momento de sobrevenda, ou seja, em que investidores mais afoitos tentam realizar seus investimentos movidos por dois fatores:

  • o temor de uma desvalorização maior por causa de eventuais punições por órgãos reguladores;
  • a menor demanda de investimentos menos ousados, que aproveitam os juros altos para direcionar suas opções aos mercados de Renda Fixa.

Mas Helena Margarido, analista em criptoativos da Monett, defende que o momento pode ser interessante para quem deseja entrar no mercado. “Os preços pressionados para baixo permitem fazer um bom preço médio para quem comprou mais caro e não tem pressa, já que o cenário para os próximos meses é promissor”, diz. Ela projeta que o Bitcoin pode chegar ao fim do ano com a cotação em torno de US$ 40 mil, uma valorização próxima de 50% em relação aos valores atuais.