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Usiminas (USIM5) confirma decisão judicial para redução de participação da CSN (CSNA3)

Usiminas (USIM5) confirma decisão judicial para redução de participação da CSN (CSNA3)

A Usiminas (USIM5) confirmou, em nota oficial, a existência de uma decisão judicial que obriga a CSN (CSNA3) a reduzir sua participação acionária na Usiminas de 12,9% para menos de 5%. 

A decisão partiu da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), conforme informado pela Folha de São Paulo na última sexta-feira (26).

A determinação faz parte de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) firmado em 2014 entre a CSN e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). 

A decisão judicial, que corre em segredo de justiça, estipulou um prazo para que a CSN realizasse a alienação das ações necessárias para cumprir o TCD. No entanto, a Usiminas confirmou que a CSN não cumpriu o prazo estabelecido pelo juízo para a venda das ações.

O objetivo do TCD era manter os efeitos de um acordo fechado em 2014, que dava prazo de cinco anos para que a CSN vendesse as ações da rival. A CSN começou a adquirir ações da Usiminas em 2011 até chegar a 17,43%, tornando-se o principal acionista individual. 

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A Usiminas viu nisso uma tentativa de ganhar influência sobre uma concorrente e recorreu ao Cade, que determinou que a CSN vendesse os papéis para menos de 5%.

Esse prazo não foi cumprido e, três anos depois de expirado, em 2022, foi alterado pelo próprio Cade. Na ocasião, a maioria dos conselheiros decidiu que a CSN poderia manter a participação acionária por tempo indeterminado, desde que não usasse os papéis para exercer direitos políticos, como votação em assembleias de acionistas.

Disputa pela Usiminas no STJ teve reviravolta

Há pouco mais de um mês, a Ternium foi condenada, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a indenizar a CSN em R$ 5 bilhões, no que foi visto no meio jurídico como uma reviravolta. 

O caso discutia se houve ou não mudança no controle da Usiminas quando a empresa ítalo-argentina comprou, em 2011, as participações de Votorantim e Camargo Corrêa na siderúrgica, obtendo 27,7% das ações. Com a compra, a Ternium passou a integrar o grupo de controle, do qual também faziam parte Nippon e a Caixa de Empregados da Usiminas.

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