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Petrobras (PETR4) avança no setor de etanol e negocia parcerias com gigantes do mercado

Petrobras (PETR4) avança no setor de etanol e negocia parcerias com gigantes do mercado

A Petrobras (PETR4) reafirmou no último sábado (23) sua intenção de ingressar no segmento de etanol, como parte do Plano Estratégico 2050 e do Plano de Negócios 2025-2029, divulgado em 21 de novembro. 

A estatal anunciou um investimento de US$ 2,2 bilhões para retornar ao setor, com foco em parcerias estratégicas minoritárias ou de controle compartilhado, priorizando regiões como Sudeste e Centro-Oeste.

O plano inclui a criação de uma nova companhia destinada à produção de etanol a partir de matérias-primas como cana-de-açúcar e milho. 

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De acordo com a empresa, a inclusão do segmento de etanol nos planos estratégicos marca um novo passo na diversificação de sua atuação. A Petrobras informou que analisará possibilidades de negócios e buscará prospectar parceiros relevantes no setor. 

Apesar deste otimismo da Petrobras, a entrada efetiva dependerá de negociações com potenciais parceiros, da evolução do mercado e da conclusão dos trâmites corporativos.

Entre os possíveis parceiros, a Petrobras estaria em conversas com grandes players do setor, como Raízen (RAIZ4), Inpasa e BP Bioenergy, segundo informações da Reuters. 

A Raízen, joint venture entre o grupo Cosan (CSAN3) e a Shell (SHEL), é a maior produtora mundial de etanol de cana-de-açúcar. Já a Inpasa possui a maior operação de produção de etanol de milho do Brasil, enquanto a BP Bioenergy consolidou sua posição no mercado após adquirir 50% da Bunge em uma joint venture no setor.

A busca da Petrobras por novos parceiros para o segmento de etanol vai de encontro com a informação, da Bloomberg, de que a Raízen está considerando vender uma participação em suas usinas de etanol de segunda geração (E2G), que utilizam resíduos da cana-de-açúcar para aumentar a produção em 50% por meio de tecnologia proprietária. 

O modelo envolveria uma nova joint venture para atrair capital e aliviar o endividamento da controladora Cosan.

A Cosan, que expandiu suas operações para transporte ferroviário, distribuição de combustíveis e gás natural, está com problemas financeiros após assumir dívidas em 2022 para adquirir uma participação na Vale. Esse movimento pressionou suas finanças, resultando em uma desvalorização de suas ações ao menor nível desde 2019.

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