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Para Esteves, do BTG (BPAC11), qualquer estagiário da AL veria o risco SVB

Para Esteves, do BTG (BPAC11), qualquer estagiário da AL veria o risco SVB

O sócio sênior do BTG Pactual (BPAC11), André Esteves, participou de um evento do banco, no Chile, e disse que “qualquer analista júnior da América Latina teria sabido administrar o risco de taxa de juros no balanço do Silicon Valle Bank (SVB) a tempo de evitar seu colapso.

Para o executivo, a volatilidade que agita os mercados globais é resultado de 15 anos de complacência com taxas de juros próximas de zero, que levaram a excessos generalizados.

Também disse que, por conta disso, as pessoas foram pegas desprevenidas quando as taxas subiram repentinamente e não tiveram a experiência da realidade sobre como administrar esses riscos.

“É uma gestão de ativos e passivos muito básica que qualquer analista júnior trabalhando em um banco no Chile, Brasil, Colômbia ou qualquer outro país que apresente um pouco mais de volatilidade saberia”, destacou.

E disse mais: “foi uma má administração grosseira de sua incompatibilidade de taxas de juros e qualquer estagiário do BTG, do Banco do Chile ou de qualquer outro banco chileno aprendeu nos primeiros três meses de trabalho que você não deveria fazer isso – mas aparentemente eles não aprenderam.”

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Imagem mostra alguns executivos entrando em um prédio.

BTG (BPAC11): o caso SVB

O caso SVB continua na mídia até hoje, apesar de já fazer uma semana que a autoridade monetária norte-americana tenha saído em socorro da instituição.

Isso porque agentes públicos dos EUA inda precisam dar declarações publicas acerca do ocorrido para, assim, manter os mercados calmos e os correntistas tranquilos acerca de suas aplicações.

Conforme noticiado pelo EuQueroInvestir dia 13 de março de 2023, o noticiário econômico foi “invadido” por uma instituição financeira que não era conhecida de todo o investidor, a não ser aqueles que tem predileção por tecnologia. E agora o que todos querem saber é o que aconteceu com o Silicon Valley Bank (SVB)?

Trata-se de uma instituição com sede em Santa Clara, na Califórnia (CA), e tida como “o banco das startups”. Isso porque operava em venture capital, que é uma modalidade de investimento de risco, onde o dinheiro é aplicado em empresas jovens e promissoras.

O banco chegou a um triz de quebrar, mas foi socorrido às pressas pelo governo dos EUA, por meio da autoridade regulatória para, com isso, evitar um colapso no mercado financeiro.

A primeira medida foi criar uma nova instituição bancária, chamada de Santa Clara, para redirecionar as operações do SVB, de maneira que a autoridade monetária tenha total controle sobre os ativos.

Na sequência, foi anunciada a venda do empreendimento, bem como de suas carteiras, visando pulverizar o impacto, fazendo, assim, com que o governo não absorva o tranco sozinho.

A unidade do SVB no Reino Unido, por exemplo, já foi adquirida pelo HSBC da Inglaterra.

A derrocada do banco aconteceu na primeira semana de março de 2023 quando a instituição anunciou que sua saúde financeira estava mal.