Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Mercados
Notícias
Para Esteves, do BTG (BPAC11), qualquer estagiário da AL veria o risco SVB

Para Esteves, do BTG (BPAC11), qualquer estagiário da AL veria o risco SVB

O sócio sênior do BTG Pactual (BPAC11), André Esteves, participou de um evento do banco, no Chile, e disse que “qualquer analista júnior da América Latina teria sabido administrar o risco de taxa de juros no balanço do Silicon Valle Bank (SVB) a tempo de evitar seu colapso. Para o executivo, a volatilidade que agita […]

O sócio sênior do BTG Pactual (BPAC11), André Esteves, participou de um evento do banco, no Chile, e disse que “qualquer analista júnior da América Latina teria sabido administrar o risco de taxa de juros no balanço do Silicon Valle Bank (SVB) a tempo de evitar seu colapso.

Para o executivo, a volatilidade que agita os mercados globais é resultado de 15 anos de complacência com taxas de juros próximas de zero, que levaram a excessos generalizados.

Também disse que, por conta disso, as pessoas foram pegas desprevenidas quando as taxas subiram repentinamente e não tiveram a experiência da realidade sobre como administrar esses riscos.

“É uma gestão de ativos e passivos muito básica que qualquer analista júnior trabalhando em um banco no Chile, Brasil, Colômbia ou qualquer outro país que apresente um pouco mais de volatilidade saberia”, destacou.

E disse mais: “foi uma má administração grosseira de sua incompatibilidade de taxas de juros e qualquer estagiário do BTG, do Banco do Chile ou de qualquer outro banco chileno aprendeu nos primeiros três meses de trabalho que você não deveria fazer isso – mas aparentemente eles não aprenderam.”

Publicidade
Publicidade
Imagem mostra alguns executivos entrando em um prédio.

BTG (BPAC11): o caso SVB

O caso SVB continua na mídia até hoje, apesar de já fazer uma semana que a autoridade monetária norte-americana tenha saído em socorro da instituição.

Isso porque agentes públicos dos EUA inda precisam dar declarações publicas acerca do ocorrido para, assim, manter os mercados calmos e os correntistas tranquilos acerca de suas aplicações.

Conforme noticiado pelo EuQueroInvestir dia 13 de março de 2023, o noticiário econômico foi “invadido” por uma instituição financeira que não era conhecida de todo o investidor, a não ser aqueles que tem predileção por tecnologia. E agora o que todos querem saber é o que aconteceu com o Silicon Valley Bank (SVB)?

Trata-se de uma instituição com sede em Santa Clara, na Califórnia (CA), e tida como “o banco das startups”. Isso porque operava em venture capital, que é uma modalidade de investimento de risco, onde o dinheiro é aplicado em empresas jovens e promissoras.

O banco chegou a um triz de quebrar, mas foi socorrido às pressas pelo governo dos EUA, por meio da autoridade regulatória para, com isso, evitar um colapso no mercado financeiro.

A primeira medida foi criar uma nova instituição bancária, chamada de Santa Clara, para redirecionar as operações do SVB, de maneira que a autoridade monetária tenha total controle sobre os ativos.

Na sequência, foi anunciada a venda do empreendimento, bem como de suas carteiras, visando pulverizar o impacto, fazendo, assim, com que o governo não absorva o tranco sozinho.

A unidade do SVB no Reino Unido, por exemplo, já foi adquirida pelo HSBC da Inglaterra.

A derrocada do banco aconteceu na primeira semana de março de 2023 quando a instituição anunciou que sua saúde financeira estava mal.