O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) da quarta quadrissemana de abril de 2022 variou 1,08% e acumula alta de 10,61% nos últimos 12 meses. O índice divulgado pela Fundação Getúlio Vargas mostrou desaceleração, depois de registrar alta de 1,47% na terceira quadrissemana e 1,82$ na segunda.
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Das oito classes de despesa do índice, cinco registraram decréscimo em sua variação. A maior contribuição para a desaceleração do IPC-S veio de Habitação, que passou de 0,61%, na terceira quadrissemana de abril de 2022 para -0,69% na quarta quadrissemana.
Transportes e Alimentação seguem puxando a pressão inflacionária, embora também tenham registrado índice menor durante a semana:
- Habitação – de 0,61% para -0,69%
- Transportes – 2,86% para 2,13%
- Alimentação – 1,82% para 1,58%
- Despesas Diversas – 0,84% para 0,70%
- Comunicação – 0,01% para -0,02%.
Em contrapartida, os demais três grupos mostram que a inflação segue como ameaça para a aeconomia brasileira no curto e médio prazo:
- Educação, Leitura e Recreação – 1,86% para 2,51%
- Saúde e Cuidados Pessoais – 0,80% para 1,14%
- Vestuário – 1,11% para 1,26%
O que é o IPC-S
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) mede quadrissemanalmente a inflação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários-mínimos mensais. Embora a coleta seja semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento.
Os preços são verificados em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. São levados em conta os seguintes setores: Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Transportes e Despesas Diversas.
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