O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe), que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou alta de 1,14% na terceira quadrissemana de março e mostrou aceleração da pressão inflacionária em relação à previa anterior, que havia marcado 0,96%.
Os números foram divulgados nesta sexta-feira (25) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, vinculado ao Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).
Nesta leitura, quatro dos sete componentes do IPC-Fipe tiveram elevação em relação à semana passada; um dos componentes variou abaixo da semana anterior e dois se mantiveram estáveis. Veja abaixo:
- Alimentação: 2,32% (2,21%)
- Habitação: 0,71% (0,53%)
- Transportes: 1,13% (0,76%)
- Despesas Pessoais: 0,78% (0,51%)
- Saúde: 0,28% (0,30%)
- Vestuário: 0,83% (sem variação)
- Educação: 0,11% (sem variação)
O que é o IPC-Fipe?
O IPC-Fipe, conhecido como Índice de Preços ao Consumidor, avalia a evolução do custo de vida das famílias que moram em São Paulo e é um dos índices utilizados pelo mercado para acompanhar o avanço da inflação. Ele estima as variações do custo de vida das famílias com renda familiar entre 1 e 10 salários mínimos.
O indicador é um dos mais antigos cálculos de inflação do Brasil. Ele começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas, vinculado ao Departamento de Economia da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da Fipe, para esta instituição.
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