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Alô, câmbio: o novo samba de uma nota só, a inflação

Alô, câmbio: o novo samba de uma nota só, a inflação

Alô, câmbio! Tudo bem com você?

Depois das altas impostas na semana passada, seguimos de olho no item que tem balizado os Bancos Centrais.

Aqui e lá fora, só se fala de inflação. E desde a última segunda-feira, os mercados vêm sendo bombardeados por dados e narrativas por assim dizer. Todo mundo querendo entender até onde vai a alta de preços.

E qual será a atitude dos BCs?

No Brasil, o Copom parece ter ratificado a extensão do aperto monetário. Muitos analistas colocam para depois de junho uma eventual interrupção no ciclo de altas. E Selic acima de 13% tende a ser uma realidade para os próximos meses. O remédio está bem mais amargo do que imaginado inicialmente…

Já o FED, parece ter (finalmente) caído na real

Com uma certa dose de atraso, vale dizer. Tivemos até o presidente Biden ajudando na argumentação do Banco Central de lá.

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E pudera… O CPI (índice de inflação semelhante ao nosso IPCA) divulgado ontem apontou uma alta de 0,6%. Isto mantém a inflação americana no maior patamar desde a década de 1980. Sim, meus amigos, temos vivido em tempos de “recordes” no mundo das finanças.

Antes de ficar bravo comigo…

Eu defendo que a alta deveria ter acontecido antes, justamente para que a dose do remédio seja menor.

Todo tratamento tardio tende a ser mais doloroso para o paciente. Basta verificar o que tivemos após a queda “artificial” dos juros na década passada. Foram precisos anos de Selic acima de dois dígitos para trazer a inflação para o centro da meta.

Como diria Homer Simpson…

“A culpa é minha e eu coloco ela onde eu quiser”. E apesar de não ser (toda) dele, Biden deu uma de pai do Bart e da Lisa esta semana.

Disse em seu discurso que a culpa da inflação recai sobre a pandemia e o presidente russo, Vladimir Putin.

Sem dar muitas alternativas a respeito de como o país poderia sair da situação atual, esqueceu de falar da impressão de dinheiro, pacotes de incentivo etc.

Seguimos acompanhando os índices…

O DXY segue nas máximas. Ou seja, o dólar está bem forte frente aos seus pares. O real continua como a divisa que mais valorizou em 2022, mas perde um pouco de sustentação, justamente por ser uma moeda emergente.

Enquanto isso, os índices de preços seguem no foco dos investidores como balizador das próximas altas de juros.

Por hoje, é só. Até a semana que vem! Câmbio, desligo.

Por Alexandre Viotto, head de câmbio e comércio exterior da EQI Investimentos.

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