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Índice de Confiança do Comércio sobe 7,4 pontos em maio, diz FGV-Ibre

Índice de Confiança do Comércio sobe 7,4 pontos em maio, diz FGV-Ibre

Segundo os dados divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre), o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) subiu 7,4 pontos em maio. 

Neste mês, o indicador registrou 93,3 pontos. Em abril, marcou 85,9. Conforme aponta o FGV-Ibre, este é o maior nível desde outubro do ano passado, quando o ICOM assinalou 94,2 pontos. 

Em relação à média móvel trimestral, o índice teve salto de 2,1 pontos, anotando o terceiro resultado positivo seguido. 

No que diz respeito aos indicadores que compõem o ICOM, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 8,1 pontos, alcançando 101,1 pontos. Já o Índice de Expectativa (IE-COM) registrou alta de 6,1 pontos, chegando a 85,7 pontos. 

Rodolpho Tobler, economista do FGV-Ibre, destaca que a “confiança no comércio voltou a subir em maio depois de dois meses de queda” e que a “melhora ocorre tanto na avaliação dos empresários em relação ao momento atual quanto por melhores perspectivas futuras”. 

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O economista explica que o “ISA ultrapassa os 100 pontos influenciado pela recuperação da demanda pelo terceiro mês consecutivo”.  Apesar disso, segundo ele, essa alta “reflete apenas uma redução do pessimismo dos empresários, já que o índice permanece em patamar mais baixo”.

Além disso, Tobler acrescenta que a “liberação de recursos pode estar ajudando o cenário favorável do segundo trimestre, mas a continuidade para o médio prazo ainda depende de reduções da incerteza, melhora da confiança do consumidor e evolução das variáveis macroeconômicas”. 

Índice de Confiança do Comércio

 

Índice de Confiança do Comércio: Previsão do saldo de emprego afeta indicador

Embora o resultado tenha sido positivo em maio, o FGV-Ibre destaca que a confiança do comércio ainda é inferior ao nível classificado como neutro. De acordo com a instituição, isso se deve às expectativas negativas registradas nos últimos meses, sobretudo, em relação à previsão de emprego. 

Conforme aponta o FGV-Ibre, o saldo de emprego previsto (constituído pela proporção de empreendedores que avaliam aumentar seu quadro de colaboradores, descontado dos que pretendem diminuir) oscila no patamar positivo. No entanto, os números ainda estão próximos do nível considerado neutro. 

Sobre isso, Tobler elucida que o cenário macroeconômico negativo e a elevada incerteza contribuem para essa cautela dos empresários”. 

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