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IGP-M volta a subir e avança 0,64% em outubro, acima da projeção

IGP-M volta a subir e avança 0,64% em outubro, acima da projeção

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel, variou 0,64% em outubro, após recuar 0,64 em setembro. O consenso era por avanço menor, de 0,30%.

Em 12 meses, a alta do indicador é de 21,73%. No ano, o acumulado é de 16,74%.

Comparativamente, em outubro de 2020, o índice havia subido 3,23% e acumulava alta de 20,93% em 12 meses.

Em setembro, a queda no preço do minério de ferro foi a justificativa para o recuo do indicador. Agora, aponta André Braz, coordenador da pesquisa, houve uma queda menos intensa no preço do minério (-21,74% para -8,47%) e aumento do preço do diesel (0,00% para 6,61%) – que ainda não leva em conta o reajuste do dia 25.

O IGP-M é composto pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Isso na proporção de 60%, 30% e 10%, respectivamente. A divulgação ocorreu nesta quinta-feira (28) pela FGV.

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Variação do IGP-M e seus componentes em 12 meses

IGP-M

Reprodução/FGV

IGP-M: preço ao produtor

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,53% em outubro, após queda de 1,21% em setembro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 1,08% em outubro. No mês anterior, a taxa do grupo subiu 1,62%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,83% para 0,92%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 0,91% em outubro, ante 1,31% no mês anterior.

A taxa do grupo Bens Intermediários subiu de 1,66% em setembro para 2,65% em outubro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de 0,02% para 5,29%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,25% em outubro, contra 1,91% em setembro.

O estágio das Matérias-Primas Brutas apresentou queda menos intensa, passando a taxa de -5,74% em setembro para -1,87% em outubro. Contribuíram para a taxa menos negativa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-21,74% para -8,47%), suínos (-4,49% para 8,34%) e cana-de-açúcar (1,43% para 2,93%). Em sentido oposto, destacam-se os itens bovinos (-1,55% para -5,92%), milho em grão (-3,18% para -4,52%) e aves (2,55% para 0,61%).

IGP-M: preços ao consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 1,05% em outubro, ante 1,19% em setembro. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (2,00% para 1,04%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 5,75% em setembro para 2,90% em outubro.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (1,31% para 1,07%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,22%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: gasolina (2,77% para 2,05%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para 0,28%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,85% para 2,93%), Vestuário (0,31% para 0,65%), Alimentação (1,10% para 1,21%), Comunicação (0,21% para 0,40%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,29%) registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destacam-se os seguintes itens: passagem aérea (16,22% para 22,84%), calçados (0,36% para 1,15%), hortaliças e legumes (1,57% para 8,28%), tarifa de telefone residencial (0,13% para 3,91%) e cigarros (0,48% para 1,13%).

Custo da Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,80% em outubro, ante 0,56% em setembro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de setembro para outubro: Materiais e Equipamentos (0,89% para 1,68%), Serviços (0,56% para 0,36%) e Mão de Obra (0,27% para 0,10%).