O IBC-Br, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,99% em janeiro, ante alta de 0,32% de dezembro (revisado de 0,33%). A projeção do mercado era por recuo menor, de 0,20%. É o menor patamar desde dezembro de 2020.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (17), pelo Banco Central.
No trimestre, o IBC-Br tem alta de 0,19%. No ano, de 0,01%. E, em 12 meses, de 4,73%.

Reprodução/BC
Revisões do IBC-Br
- Dezembro ante novembro: de 0,33% para 0,32%
- Novembro ante outubro: de 0,51% para 0,47%
- Outubro ante setembro: de -0,07% para 0,06%
- Setembro ante agosto: de -0,60% para -0,57%
- Agosto ante julho: de 0,09% para 0,11%
- Julho ante junho: de -0,05% para -0,12%
- Junho ante maio: de 0,22% para 0,17%
Expectativa para fevereiro
Para fevereiro, diante da melhora da pandemia, o BTG Pactual (BPAC11) espera uma recomposição dos segmentos mais afetados pela redução da mobilidade social em janeiro. Por outro lado, os indicadores de confiança seguem sinalizando um ambiente desafiador para a atividade econômica nacional, ressaltando os riscos de curto prazo (elevada inflação, incerteza econômica nacional e mundial, deterioração do cenário fiscal etc.).
“Além disso, no cenário internacional, destacamos como principal risco para o curto prazo os impactos do conflito entre Rússia e Ucrânia e das medidas de isolamento social na China nas cadeias de suprimento global e, consequentemente, nos preços”, afirma o banco.
Por outro lado, as diversas medidas governamentais para estimular a economia que vêm sendo anunciadas/especuladas podem sinalizar um catalisador positivo para a atividade no ano, complementa.