Caro investidor…
As últimas duas semanas do mercado financeiro foram, para não dizer outra coisa, interessantes.
Com nomes bastante “bizarros” na composição da Equipe de Transição – apelidada carinhosamente de “Carreta Furacão” pelo apresentador Emílio Surita –, o Brasil viu o dólar decolar e a bolsa afundar…
Em números, só nas duas últimas duas semanas, o dólar subiu de R$ 5,16 para R$ 5,39.
Já o Ibovespa, o principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3, foi dos 115 para 108 mil pontos.
Curiosidade: Carreta Furacão é um “trenzinho da alegria” que se tornou largamente conhecido no Brasil. Criado em 2007 em Ribeirão Preto, seus integrantes personificam figuras populares dos quadrinhos e da TV. Suas performances viralizaram na internet e o grupo acabou sendo a inspiração para a formação de muitos outros pelo país.
Já são mais de 275 nomes na “Carreta”, dentre eles os de Guilherme Boulos, Aloizio Mercadante, Gleisi Hoffmann, Renan Calheiros e Jader Barbalho.
O que espanta o mercado é o viés altamente político e ideológico na formação desse primeiro grupo de governo.
Além dessa formação, o mercado como um todo, contrariando a crença pré-eleições, reagiu negativamente à proposta de gastos de quase 200 bilhões acima do teto, na chamada PEC da Transição, apresentada pelo governo recém-eleito.
Mesmo que os congressistas já tenham manifestado resistência e enviado uma PEC Alternativa (prevendo um “furo do Teto” de “somente” R$ 70 bi aproximadamente)… a mensagem passada para o mercado até agora é a de que o governo petista está mais próximo de uma reedição dos governos fracassados de Dilma…e se afastando dos governos bem-sucedidos (principalmente o primeiro) de Lula no que diz respeito à responsabilidade fiscal.
É hora de IPCA+? Reação à PEC
Como diria Newton, “toda ação gera uma reação”
Os mercados já começaram a precificar inflação mais alta e juros mais altos, impactando quase que imediatamente os vários agentes econômicos do país (investidores, empresários, trabalhadores, aposentados, etc).
Na última segunda-feira (28), foi divulgado o relatório Focus do Banco Central. Observe:
O IPCA de 2023 estava em 4,94% há quatro semanas; hoje, se encontra em 5,02%.
A projeção da Selic, que estava em 11,25%, já subiu para 11,50%.
Em outras palavras, há uma clara deterioração das expectativas, o que pode indicar uma mudança no comportamento do Banco Central quanto à condução da política monetária.
E o que isso significa?
Significa que, se de fato a inflação aumentar nos próximos anos, torna-se fundamental a alocação de boa parte do seu patrimônio em ativos do tipo IPCA +.
Esses papéis, além de renderem juros reais ACIMA DA MÉDIA HISTÓRICA, irão te proteger de processos inflacionários mais duradouros.
Ao mesmo tempo em que o cenário se deteriorou e aparenta estar mais nebuloso, é exatamente nesses momentos em que vemos as melhores oportunidades de investimento surgirem…
Por exemplo, hoje temos papéis triplo AAA, isentos, pagando acima de IPCA +6,5%, coisa que não víamos há muito tempo…
E você, claro, não deve perder esses momentos.
Até poucos dias atrás, era grande a crença de que o início dos cortes da Selic se daria já no primeiro semestre de 2023.
A EQI Asset, inclusive, estimava o início da expansão (queda da Selic) em junho de 2023.
Agora, com a deterioração das expectativas, essa data tende a mudar.
O mercado de juros é o mais afetado nesses primeiros meses pós-eleições e, hoje, está bem mais pessimista.
Enquanto na pesquisa do Banco Central a Selic final de 2023 está estimada em 11,50%…
… os juros futuros DI, com vencimento em janeiro de 2024 (ativo DI1F24), estão estimando a média do carrego em incríveis 14,35%.
E se o carrego até lá está nesse nível, a Selic teria de ser elevada para além de 14,5%. E rápido!
Veja só o gráfico abaixo:

Portanto, caro investidor, temos duas informações conflitantes e que influenciam diretamente as suas decisões:
a) O Boletim Focus está apontando a direção correta e, mesmo que existam problemas fiscais ali na frente, a tendência da Selic é de início da queda no próximo ano. E, com o início da queda, vem um novo ciclo de expansão monetária, favorecendo ativos de risco…
b) Os especuladores/investidores que negociam os contratos de DI 24 estão corretos ao precificar uma Selic acima da atual. Se isso ocorrer, o ciclo negativo da nossa economia e dos ativos de risco se estenderia para além de 2023, atrasando o ciclo de expansão monetária.
É hora de IPCA+? O que fazer?
“Tá, Denys, mas… O que fazer agora?!”
É fato que esses primeiros dias de novembro trouxeram uma nuvem negra às expectativas dos investidores e dificultaram bastante a tomada de decisão.
Agora, se você está atento e possui uma boa parte do patrimônio alocado em papéis pós-fixados (em CDI), a subida da Selic é motivo de comemoração.
Com a Selic — e, consequentemente, o CDI — mais altos, os rendimentos desses papéis também sobem!
Agora…
Qual das duas teorias acima é a mais correta?
O que o investidor deve fazer nesse cenário de incerteza?
Qual é o caminho mais seguro e mais rentável?
É hora de aproveitar as altas taxas de retorno da renda fixa?
Se você gostaria de descobrir todas essas respostas, tenho um convite para te fazer!
Nesta quinta-feira (1), estarei participando AO VIVO do EQI Talks, cujo tema será:
“Selic acima de 14% é possível? Oportunidades e respostas para 2023!”
Além de explorarmos o tema descrito acima, irei te apresentar oportunidades de investimento que só são encontradas em tempos de alta incerteza… Como prefixados que rendem acima de 16% ao ano.
E você, que se preocupa com seus investimentos e com o crescimento do seu patrimônio, é meu convidado de honra!
Por isso, clique aqui e faça sua inscrição gratuitamente!
Por Denys Wiese, head de renda fixa da EQI Investimentos
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