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Proteção de carteira de FIIs: diversificação é essencial; veja como

Proteção de carteira de FIIs: diversificação é essencial; veja como

Uma carteira diversificada pode significar um aumento considerável da rentabilidade dos seus investimentos, sobretudo em um momento oportuno para o mercado financeiro. Na live semanal da EQI Research, Luís Moran e Carol Borges, head e especialista em Fundos Imobiliários (FIIs) respectivamente, falaram sobre as melhores estratégias para uma efetiva proteção de carteira utilizando a diversificação.

Este é um bom momento para realizar investimentos, segundo os especialistas. Em agosto deste ano, o Banco Central iniciou o ciclo de corte de juros no país, com duas reduções na taxa Selic e mais duas previstas até o final de 2023. As expectativas da inflação também estão melhorando, com o IPCA acumulado em 3,5% em setembro.

Diante disso, como otimizar os ganhos nos investimentos e se preparar para um momento de virada na economia? Acompanhe.

Juros baixos e valorização de FIIs

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) e a taxa básica de juros, Selic, costumam apresentar movimentos em direções contrárias. Juros baixos são um fator positivo para valorização de FIIs. Quando a taxa está em tendência de alta, as cotas dos fundos imobiliários tendem a cair. 

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Portanto, quanto mais altos os juros, menores são as expectativas do mercado quanto à valorização dos FIIs.

Uma das modalidades mais sensíveis ao ciclo de cortes iniciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) é a de fundos de tijolo, que investem em imóveis físicos. Isso porque os portfólios são compostos por ativos reais, que tendem a valorizar.

Diversificação é caminho para proteção de carteira

Caso o nível de incertezas da economia aumente e seja necessário correr riscos, o primeiro passo é a diversificação.  

A diversificação não depende apenas de um número, que fica em um patamar ideal entre 8 e 10 fundos imobiliários, mas nos tipos de ativos. 

Neste patamar, você não terá mais um problema que ultrapasse 10% da sua carteira. Portanto, apenas essa porcentagem está em risco. Quando você dilui isso, com 25 a 30 ativos, se houver um problema, o prejuízo será mínimo. Por outro lado, os ganhos também serão mínimos”, explica Carol.

Carol diz que uma diversificação também deve ser feita no universo dos FIIs, seja de papel ou tijolo. Isso porque, assim como outros produtos da renda variável, um fundo imobiliário pode quebrar. 

Carol e Moran fazem analogia a um proprietário que não consegue sanar as dívidas do IPTU e alugar seu imóvel: ele simplesmente venderá a propriedade. E também é provável que o locatário do imóvel venha a falir, o que provocará uma ação de despejo pelo proprietário.

Este é um risco muito baixo, na visão da especialista em FIIs. 

No caso de FIIs de papel, em que os ativos em questão são dívidas, em caso de calote, a resolução é jurídica. Mesmo que o fundo de papel seja difícil de quebrar, ele pode diminuir muito sua renda até que todas as garantias sejam executadas – o que pode prejudicar o cotista. “Por isso é tão relevante analisar o que há na carteira do fundo”, observa Moran.