Nesta terça-feira (28), o IFIX seguiu em viés de alta e fechou a sessão positivo em 0,89%, aos 2768 pontos.
Na mínima do dia o índice bateu em 2743 pontos enquanto a máxima foi de 2768 pontos.
No parcial de dezembro o IFIX acumula alta de 7,35%. No ano, recua 5,37%.
A movimentação financeira para hoje foi de R$ 198,34 milhões.
Destaques do dia
As maiores altas do IFIX foram em: Ourinvest Logística (OULG11), Kinea Fundo de Fundos (KFOF11), Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), TG Ativo Real (TGAR11), Vinci Logística (VILG11).
As maiores quedas foram em: General Shopping Ativo e Renda (FIGS11), Capitânia REIT FOF (CPFF11), GGR COVEPI (GGRC11), Rio Negro (RNGO11), Santander Renda de Aluguéis (SARE11).
Veja o gráfico do dia
FII: Maiores Altas
| Empresa (ticker) | Preço | Oscilação |
| OULG11 | R$ 58,01 | 5,36% |
| KFOF11 | R$ 77,19 | 4,59% |
| KNRI11 | R$ 139,35 | 3,41% |
| TGAR11 | R$ 119,55 | 3,15% |
| VILG11 | R$ 104,82 | 2,79% |
FII: Maiores Baixas
| Empresa (ticker) | Preço | Oscilação |
| FIGS11 | R$ 55,55 | -2,46% |
| CPFF11 | R$ 69,66 | -1,26% |
| GGRC11 | R$ 109,25 | -1,13% |
| RNGO11 | R$ 52,49 | -0,81% |
| SARE11 | R$ 69,36 | -0,70% |
Fundos imobiliários em 2022: confira as perspectivas para o investimento
Em entrevista à Exame Invest, o especialista em FIIs e professor da Exame Academy, Arthur Vieira de Moraes declarou que o desempenho negativo desses investimentos está descolado de um movimento positivo do mercado imobiliário.
“De forma geral, os imóveis residenciais e comerciais se valorizaram. Especialmente o início do ano, com juros baixos, foi bastante positivo para o setor. Isso porque atraiu demanda e puxou os preços para cima”, afirmou Moraes ao portal.
Para o especialista, quando se observa o preço das cotas dos FIIs, o ano foi bastante ruim. No entanto, pode-se observar uma recuperação ao se analisar o dividend yield (DY) desses investimentos. “O setor de shoppings, por exemplo, recuperou ao longo do ano o que costumava distribuir historicamente como renda”, observa.
Essa também é a opinião de Bruno Benassi, analista da Levante. Em entrevista à CNN, observou que já se vê no mercado uma relação interessante entre o DY dos Fundos Imobiliários e o valor das cotas.
Para o analista, dependendo do perfil de risco, o investidor pode, inclusive, aumentar sua exposição aos FIIs. Isso para buscar um rendimento mensal livre de IR, algo que, normalmente, não se consegue na renda fixa. Logicamente, depois de analisar os melhores ativos.
“Quem tem um perfil mais arrojado pode até aumentar um pouco a posição. Os FIIs continuam oferecendo bons ativos imobiliários, facilidade e liquidez. Por isso, não acho que, só porque a renda fixa chegou nos dois dígitos, o investidor deve deixar essa classe de lado”, afirmou Benassi à CNN.
