O fundo imobiliário Hedge Brasil Shopping (HGBS11) alcançou uma importante conquista ao receber a classificação de risco “brAA+” da Standard & Poor’s (S&P), uma das três maiores agências de rating do mundo. O FII se tornou o primeiro de seu segmento a obter essa qualificação.
A S&P destacou, entre os principais fatores que influenciaram a atribuição da nota, o crescimento sustentável do fundo, impulsionado pela melhora no desempenho dos lojistas, o que contribui para a redução de riscos operacionais.
Outro ponto positivo apontado pela agência é a concentração estratégica do portfólio do fundo no estado de São Paulo, região de grande importância no setor de shoppings, além da diversificação em relação ao número de ativos.
Apesar de seu desempenho positivo, o rating também observou que o HGBS11 apresenta uma menor escala em comparação aos seus pares, o que pode resultar em maior volatilidade na rentabilidade. Por outro lado, a S&P elogiou a gestão cautelosa do fundo, destacando sua baixa alavancagem em relação aos concorrentes, o que contribui para uma gestão de riscos mais eficiente e estável.
A Head da EQI Research e analista de fundos imobiliários, Carolina Borges, pontuou que essa é uma ótima notícia para o HGBS11.
“Uma nota de crédito de emissor AA+ chancela o HGBS em relação à estrutura de capital, governança e portfólio de ativos. Assim, o HGBS11 tem um “selo de qualidade” para emissão de dívida, por exemplo, o que tende a possibilitar menor custo para captação“, conclui.
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Alterações na 10ª emissão do HGBS11
O fundo também anunciou a retomada de sua 10ª emissão de cotas, com o objetivo de levantar até R$ 149,816 milhões, ou R$ 152,061 milhões caso sejam considerados também os custos de distribuição. A oferta havia sido suspensa em julho, após a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e agora volta ao mercado com novas condições.
De acordo com o comunicado, o preço da cota foi fixado em R$ 223,54, o que corresponde ao valor patrimonial do fundo até o fechamento de setembro. A esse valor será adicionada uma taxa de distribuição de R$ 3,35 por cota, o que representa 1,50% do valor de emissão. Esse adicional será utilizado para cobrir os custos relacionados à realização da oferta.
A retomada da emissão de cotas visa fortalecer a estrutura financeira do HGBS11 e impulsionar novos investimentos em seu portfólio, consolidando ainda mais sua posição no mercado de fundos imobiliários.
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