O fundo Hedge Brasil Shopping (HGBS11) está realizando sua 9ª emissão de cotas. Até agora, o fundo já captou R$ 101,9 milhões com a subscrição de 458.370 novas cotas, ao preço unitário de R$ 227,01, já incluídos os custos de distribuição. O investimento mínimo é de 10 cotas, ou seja, R$ 2.270,10.
Até o fim da oferta, a intenção do fundo é captar mais R$ 398 milhões com a emissão de 1,8 milhão de novas cotas. A oferta está alinhada com o valor patrimonial do fundo, estimado em R$ 2,25 bilhões no relatório gerencial publicado na última terça-feira (12), e abaixo do valor de mercado, já que o fundo vem sendo cotado a mais de R$ 230.
Em setembro, o HGBS11 pagou R$ 2,00 por cota em dividendos, o equivalente a um dividend yield mensal de 0,86% se considerado o valor da cota no dia da divulgação, 31 de agosto.
O salto se deveu principalmente à movimentação agitada do FII ao longo do mês, com a venda de parte de sua participação em dois shoppings, com lucro estimado de R$ 6,29 por cota no total da negociação, e a proposta de compra de 60% do shopping Capim Dourado, em Palmas (TO), por R$ 181,2 milhões, negociação ainda em andamento e para a qual será destinado parte do valor arrecadado na captação.
HGBS11: saiba mais sobre o fundo
A Hedge Investments é uma gestora com mais de R$ 8,9 bilhões, sendo cerca de 93% dos recursos alocados em no mercado imobiliário. Dentro desse portfólio, o HGBS11 tem como objetivo a aquisição e exploração comercial de participações em shopping centers construídos e em operação diante de três condições:
- pelo menos 15 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL);
- localizados em regiões com área de influência de no mínimo 500 mil habitantes;
- administrados por empresas especializadas.
Listado na B3 há mais de 15 anos, o fundo hoje tem em carteira 17 shoppings, em 12 cidades diferentes. Seu volume de negociação passou de R$ 463 milhões nos últimos 12 meses, o que mostra um aumento da liquidez do fundo, apesar do preço mais alto do que a média, acima de R$ 200.
O portfólio do fundo apresentou vendas de R$ 1.212 por metro quadrado em julho, o que representa um crescimento de 10,9% na comparação com o resultado do mesmo mês no ano anterior, considerando o portfólio do fundo em cada momento. No acumulado do ano, entre janeiro e julho, o crescimento é de 10,6% em relação a 2022.
A vacância do fundo caiu para 8,5% da ABL, ante 9,1% em junho. O principal motivo foi a queda da vacância do Shopping West Plaza, na zona oeste de São Paulo, do qual o fundo detém 89% da propriedade. A gestão do fundo considera que o cenário hoje é promissor para o mercado de shoppings, com o processo de redução dos juros no Brasil e o fim do ciclo de altas nos EUA.
“Com uma estabilização nas taxas de juros americanas de curto prazo e queda nas taxas mais longas, o que deve contribuir para a queda das taxas de juros no Brasil, a aprovação da reforma tributária e o início da discussão sobre a reforma administrativa, acreditamos que nos próximos meses teremos a volta de um cenário mais benigno para os mercados de renda variável no Brasil”, escreveu o fundo em seu último relatório gerencial.
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