A EQI Research divulgou o relatório FI-Infras relativo a dezembro do ano passado. A atualização mensal traz informações sobre os acontecimentos dos fundos sob a cobertura, além da atualização do preço teto para cada um deles.
De acordo com o relatório, o preço das cotas dos FI-Infras tem apresentado uma performance negativa, com muitos fundos caindo mais do que os títulos públicos, o que resultou, em diversos casos, na negociação das cotas com deságio em relação ao valor patrimonial dos fundos.
O destaque vai para os FI-Infras atrelados ao CDI que estão em processo de alocação de recursos, como o CDII11, que reduziu sua parcela de caixa para 32%, e o IFRI11, que atualmente possui 19% de recursos em caixa.

FI-Infras: KDIF11 é o destaque do mês
Durante o mês, o KDIF11 se destacou em termos de alocação ao adquirir três novos ativos para a carteira do fundo. Esses novos ativos contribuíram para a elevação da taxa média do fundo, que atualmente paga 1,32% a mais que os títulos públicos indexados ao IPCA+.
“Além disso, os fundos IFRI11 (atrelado ao CDI) e IFRA11 (atrelado ao IPCA), ambos do Itaú, adquiriram debêntures do setor de telecomunicações nas emissões da Giga Mais e da Highline do Brasil”, diz parte do relatório.
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Já o CPTI aprovou um programa de recompra de cotas, a ser realizado entre as datas 13/12/2024 e 14/03/2025, com limite de 10% do total de cotas do fundo nos próximos 12 meses.
Deságios compensam spreads baixos
O relatório destaca ainda que os prêmios para investimentos em crédito privado estão em níveis historicamente baixos, oferecendo ao investidor uma remuneração “pouca” para assumir risco de crédito. Por isso, recomenda uma exposição reduzida aos FI-Infras, apenas como parte da composição de carteira.
“Entretanto, com o aumento dos deságios nos FIInfras, passamos a identificar retornos potenciais mais atrativos nesses fundos em comparação à compra direta de debêntures incentivadas”, diz outro trecho do relatório.
Diante desse cenário, em que os FI-Infras apresentam deságios significativos, a casa de análise entende que uma alocação mais expressiva nesses fundos começa a fazer mais sentido. “Além de cumprir o papel de diversificação estrutural na carteira, os níveis de desconto observados podem representar oportunidades táticas interessantes para o médio prazo”, completa.
A preferência pelos fundos atrelados ao IPCA e com alta qualidade de crédito nesse momento, sendo o KDIF11 o que apresenta melhor relação risco-retorno e liquidez nesse momento, na visão da EQI Research.
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