A EQI Research atualizou sua carteira recomendada de FIIs (fundos imobiliários), com a inclusão do fundo de recebíveis Kinea Índice de Preços (KNIP11) em substituição ao VBI Prime Properties (PVBI11), de escritórios, a ampliação do percentual de fundos de recebíveis para 50% da carteira.
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Confira abaixo a nova composição da carteira:

“O KNIP11 é um fundo com tradição de investimentos em ativos com baixo risco crédito e indexados à inflação. Para isso, retiramos PVBI11. Reiteramos a qualidade do portfólio do PVBI11 e as boas movimentações que a gestão tem feito, sendo um excelente FII para diversificação do portfólio no segmento. No entanto, vislumbramos um potencial maior de retorno em FIIs de recebíveis neste momento”, afirma Carolina de Borges, analista de FIIs da EQI Research.
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FIIs de recebíveis são boa opção no momento
Borges explica que o cenário de juros altos e pressão inflacionária deve persistir ao longo de 2023 – ainda que os juros comecem a cair a partir de maio ou junho, a velocidade da redução não deve ser expressiva. No Boletim Focus desta semana, a projeção média do mercado estava em 12,5%, dos atuais 13,75%.
Assim, o cenário deve permanecer positivo para a rentabilidade mensal dos fundos de recebíveis. “É importante atentar-se ao risco de crédito de operações com baixas garantias e qualidade creditícia. Assim, mantemos nossa exposição equilibrada entre IPCA e CDI, priorizando ativos de baixo e médio riscos e com bom nível de garantias”, explica a analista.
Os fundos de recebíveis também se destacam pelo bom pagamento de proventos. “Com um volume grande de ofertas já em andamento e/ou análise, os CRIs têm sido eficientes em ponderar o risco de crédito e o retorno esperado, com operações mais líquidas e garantias reais”, afirma Borges, reiterando o cuidado: “Atentar-se ao risco de inadimplência de devedores, ponderando pelo retorno exigido”, diz.
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Carteira recomendada de FIIs: mais sobre o KNIP11
O KNIP11, escolhido para entrar na carteira recomendada da EQI Research, é o maior FII da bolsa, com mais de R$7,5 bilhões em patrimônio líquido. Hoje, conta com uma carteira de CRIs altamente diversificada, com 97 papéis e devedores de primeira linha, como MRV, GPA,Electrolux e JHSF.
“O fundo traz segurança e aumento da exposição ao IPCA, com devedores de baixo risco de crédito, porém com bons prêmios. Com isso, o objetivo é aproveitar o desconto frente ao VP para aquisição de um FII com potencial de entregar rendimentos 8% acima do IPCA sem elevar o risco do portfólio, destaca Carolina Borges.
Sobre os demais fundos de recebíveis componentes da carteira:
- o CVBI11 informou a aquisição de R$ 15 milhões do CRI AXS, à IPCA+11%, com 99,2% do patrimônio líquido alocado;
- o HGCR11 deu continuidade a alocação de recursos da nona emissão de cotas, adquirindo R$ 76,7 milhões em novas operações à IPCA+9% e CDI+2%. Assim, 103,4% do patrimônio líquido do fundo está alocado;
- o RBRY11 investiu R$ 31 milhões em novas operações, sendo 48,7% a CDI+4%, 28% a CDI+5% e o restante entre IPCA+7% e e 10%;
- o VGIR11 tem 78% do patrimônio alocado, advindo da recente emissão de cotas, e ao longo do mês adquiriu R$ 41,2 milhões em operações já existentes.
Outros tipos de fundos imobiliários
Galpões logísticos
O setor de galpões logísticos apresentou absorção líquida positiva nos últimos três trimestres, o que contribuiu para um aumento no valor de locação por área e na redução da vacância. “Tendo em vista o estoque projetado, não descartamos um aumento da oferta, podendo estabilizar os preços nos galpões em regiões secundárias”, diz Borges.
Com isso, a tese de investimento no segmento permanece inalterada, buscando ativos próximos a São Paulo e também participações em galpões modulares de alta qualidade em todo o país.
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Lajes Corporativas
A evolução do segmento na bolsa seguirá difícil no curto prazo, ainda que com pequenas melhoras nos indicadores operacionais (preço pedido e vacância).
“Acreditamos que as lajes bem localizadas, em regiões que possuem alta demanda, estão a preços atrativos quando comparadas às transações imobiliárias e ao custo de reposição”, explica Carolina Borges. “Com isso, surgem oportunidades de ganho real no valor de locação em imóveis com alta de ocupação e absorção de vacância.”
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Shoppings e Renda Urbana
O mercado de shoppings tem apresentado crescimento no faturamento, diminuição consistente na vacância e melhora no desempenho operacional. O problema é que o setor de consumo é fortemente afetado pela alta da inflação e pela redução da atividade econômica.
“Nossa prioridade está em FIIs bem diversificados, com shoppings voltados aos consumidores de renda média-alta e baixa concorrência regional”, conclui a analista da EQI Research.
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