Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Fundos Imobiliários
Notícias
BTG Pactual (BPAC11) recomenda compra para 12 FOFs; confira

BTG Pactual (BPAC11) recomenda compra para 12 FOFs; confira

O banco BTG Pactual (BPAC11) divulgou relatório sobre o mercado de Fundos de Fundos (FOFs), os Fundos Imobiliários que atuam na aquisição de cotas de outros Fundos Imobiliários, segmento visto por analistas como representativo do bom potencial do mercado para os próximos meses.

Os profissionais do banco de investimentos recomendam Compra para os 12 fundos citados abaixo, com os respectivos preços-alvo:

  • BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11) – R$ 77,46
  • Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11) – R$ 110,12
  • Brasil Plural Absoluto Fundo de Fundos (BPFF11) – R$ 78,35
  • Capitânia REIT FOF (CPFF11) – R$ 83,99
  • Hedge Top FoFII 3 (HFOF11) – R$ 83,68
  • Kinea FOF (KFOF11) – R$ 98,89
  • Mogno Fundo de Fundos (MGFF11) – R$ 75,63
  • Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11) – R$ 69,19
  • RBR Alpha Fundo de Fundos (RBRF11) – R$ 88,53
  • RB Capital I Fundo de Fundos (RFOF11) – R$ 83,70
  • VBI REITS FOF (RVBI11) – R$ 87,16
  • XP Selection (XPSF11) – R$ 8,81
Dados de FOFs segundo relatório do BTG Pactual
Fonte: BTG Pactual

Os fundos selecionados pagam em média 9,5% ao ano de dividend yield, ou seja, valor distribuído anualmente em dividendos, por cota, em relação ao valor de mercado. Vários deles colocam como prioridade a alocação para a geração de renda, ou seja, a busca por outros fundos com estabilidade na distribuição de proventos – que, vale sempre lembrar, são isentos de qualquer tributação para pessoas físicas.

Dados de dividendos de FOFs segundo relatório do BTG Pactual
Fonte: BTG Pactual

Além disso, esses fundos estão com valor de mercado abaixo do valor patrimonial, ou seja, apresentam potencial de valorização das cotas. Esse desconto é ampliado já que boa parte de seus ativos são também fundos com valor abaixo do mercado. E, mesmo nos casos em que esse valor é mais próximo, contudo, os analistas enxergam um forte potencial de valorização de acordo com as características dos fundos.

FOFs: confira abaixo as análises individuais dos fundos selecionados

BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11) – Atualização Mensal

“Um dos maiores fundos de fundos de gestão ativa do mercado,tem seu portfólio composto por FIIs, caixa e por CRIs. Em termos de estratégia, o fundo possui a maioria de seus ativos alocados na estratégia de renda, enquanto o restante visa o ganho de capital. No último trimestre, a gestão deu continuidade à estratégia de investimentos em ativos indexados ao IPCA, buscando combinar um carrego atrativo com perspectivas de ganhos de capital em um cenário de fechamento da curva de juros. Cabe destacar que o fundo detém cerca de R$ 1,72 por cota em reservas gerenciais e de contingência.”

Publicidade
Publicidade

Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11)

“O fundo possui praticamente todo o seu PL alocado em FIIs, enquanto o restante permanece em caixa aguardando alocação. Ao longo do trimestre, a gestão realizou uma redução da sua posição em fundos de CRI, ao passo que aumentou sua alocação em FIIs de tijolo e FOFs. Segundo a gestão, esse movimento está alinhado com a expectativa de maior proximidade do início de redução da taxa Selic, o que tende a beneficiar os fundos de tijolo, bem como apresenta um bom momento de entrada nos FOFs devido ao duplo desconto com que os fundos negociam. Cabe destacar que, ao final do 2TRI23, o fundo negociava com duplo desconto de 15%, valor que considera o desconto do próprio fundo e de seus ativos investidos.”

Brasil Plural Absoluto Fundo de Fundos (BPFF11)

“Além do investimento em cotas de FIIs e de seus recursos em caixa, o fundo tem 1,1% do PL alocado em dois CRIs. No último trimestre, a gestão anunciou cerca de R$ 2 milhões em vendas, sendo R$ 1,5 milhão de FLCR11 e R$ 678 mil em CACR11. Dessa forma, o fundo encerrou o trimestre com seu portfólio de FIIs bem balanceado entre fundos de recebíveis e fundos de tijolo, além de uma posição de cerca de R$ 4 milhões (1,1% do PL) em dois CRIs. O fundo acumulou reservas ao longo do 2TRI23, passando de R$ 0,12 por cota em abril para R$ 0,16 por cota em junho.”

Capitânia REIT FOF (CPFF11)

“O fundo se encontra 95% alocado em FIIs e 1,2% em CRIs. Da sua carteira de FIIs, a maior parte das alocações foi obtida através de ofertas públicas restritas, enquanto o restante foi adquirido através de block-trades, operações no mercado secundário e no primário. No último trimestre, o fundo anunciou novas aquisições no mercado secundário que somam cerca de R$ 25,4 milhões. Em termos de estratégia, a gestora acredita que o possível fechamento da curva de juros deve beneficiar os FIIs de tijolo, que possuem desconto mais expressivo diante do seu valor patrimonial. Por fim, cabe destacar que o CPFF11 negocia com duplo desconto de 34,0%, valor que considera o desconto do próprio fundo e dos ativos investidos.”

Hedge Top FoFII 3 (HFOF11

“Um dos maiores FOFs da indústria, com um patrimônio líquido superior a R$ 1,7 bilhão, tem portfólio composto por cotas de FIIs e por um pequeno percentual alocado em caixa (1%) para fazer frente a oportunidades do mercado. Em termos de estratégia, a maioria das posições do fundo são destinadas a renda, enquanto o restante visa ganho de capital ou uma estratégia de alocação híbrida, ou seja, que une renda e ganho de capital em um mesmo ativo. O fundo encerrou o 2T23 com duplo desconto de 19,5%, valor que considera o desconto do próprio fundo e dos ativos investidos.”

Kinea FOF (KFOF11)

“As estratégias de alocação do fundo são pautadas pela análise aprofundada dos ativos em termos fundamentalistas e imobiliários. Atualmente, o fundo possui cerca de 100% de seu patrimônio líquido investido em outros fundos imobiliários, com 44% de alocação tática, em ativos que proporcionem retornos no curto prazo, e 56% de alocação em ativos com qualidade imobiliária e viés de longo prazo. Ao final do trimestre, o KFOF11 estava com duplo desconto de 16,7%, valor que considera o desconto do próprio fundo e dos ativos investidos.”

Mogno Fundo de Fundos (MGFF11)

“Fundo de gestão ativa, atua em cotas de outros FIIs e em outros ativos atrelados ao segmento imobiliário. O fundo possui duas estratégias principais, uma com viés de renda (38% do PL) e outra visando geração de ganho de capital (60% do PL), além de cerca de 2% em caixa e ativos de liquidez. Em junho, a gestão aproveitou a recuperação do preço de alguns FIIs para realizar a venda de R$ 15,5 milhões em cotas com ganho de capital. A Valora Gestão de Investimentos anunciou a aquisição da Mogno Capital, com o objetivo de oferecer soluções cada vez mais inovadoras e eficientes no mercado de fundos de investimento.”

Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11)

“O fundo conta com processo de investimentos fundamentalista e visa a alocação em três estratégias diferentes: obtenção de ganhos a longo prazo (73% do PL); tática, visando o ganho de capital no curto prazo (27% do PL); e high yield, que visa proporcionar um retorno maior porém com riscos maiores (1% do PL). Cerca de 98% do patrimônio está alocado em cotas de FIIs e o restante em caixa. No último trimestre, a gestão vendeu cotas de FIIs de CRIs expostos ao CDI que estavam próximos ao seu valor patrimonial e cotas de fundos de tijolo (TRBL11 e LASC11) para aumentar sua exposição a outros FOFs e fechou o período com duplo desconto de 26%.” 

RBR Alpha Fundo de Fundos (RBRF11)

“Tem a carteira composta por quatro estratégias: alpha, que visa a aquisição de ativos de tijolo com preços abaixo do custo de reposição visando a valorização no longo prazo (61% do PL); beta, visando posições táticas com dividendos estabilizados, mas expostos às oscilações de curto prazo (15% do PL); crédito, visando o investimento em FIIs de recebíveis ou direto em CRIs (25% do PL); e liquidez, onde estão os recursos que aguardam alocação. Nos últimos meses, a gestora aumentou a parcela investida em FIIs de tijolo para 75,5% da carteira (ante 66,4% no 1TRI23), mantendo o restante alocado dentro da estratégia de crédito.”

RB Capital I Fundo de Fundos (RFOF11)

“Aberto em fevereiro de 2020, pouco antes de os preços dos ativos começarem a cair pelos efeitos da pandemia de covid-19, o fundo possui 98% de alocação em FIIs, enquanto o restante está alocado em ativos de liquidez. A carteira é composta por 60 fundos, sendo que, destes, a maioria é considerada como FIIs de tijolo. Dada a performance positiva do IFIX no trimestre, observou-se um incremento na proporção dos ganhos de capital que compõem o resultado mensal do fundo, e a gestão aproveitou para realizar ganhos com a venda de cotas de FIIs dos segmentos de renda urbana, híbrido, recebíveis, shoppings e fundo de fundos. O fundo acumulou reservas ao longo do 2TRI23, passando de R$ 0,56 por cota em abril para R$ 0,66 por cota em junho.”

VBI REITS FOF (RVBI11)

“Também criado em fevereiro de 2020, atualmente tem sua carteira de FOFs correspondente a 92,4% do PL, enquanto o investimento direto em CRIs representa 7,4%. O processo de investimento do fundo é desenhado em três pilares: pré-análise, momento em que o time de gestão analisa as principais métricas fundamentalistas; aprovação, após visita aos imóveis, bem como análises microeconômicas da região; e aquisição com posterior monitoramento. O fundo informou recentemente que pretende manter ou até mesmo superar a distribuição de dividendos em R$ 0,75 por cota nos próximos meses, tendo em vista que possui um ganho de capital não realizado de R$ 0,11 por cota.”

XP Selection (XPSF11)

“Fundo de fundos de gestão, possui hoje 79% do PL alocado em cotas de FIIs, 2% em caixa e 19% em CRIs. Mais de 75% de seus ativos objetivam a obtenção de renda, enquanto apenas 22% têm o ganho de capital como meta. Em relação à carteira de FIIs, cerca de 46% deles foram adquiridos no mercado secundário, 18% no mercado primário e 35% em emissões restritas. Durante o 2TRI23, a gestão destacou novas alocações que somam R$ 20,5 milhões e realizou o giro da posição no CRI Mitre à taxa de CDI + 1,86% ao ano, gerando o resultado adicional de R$ 262 mil.”