A rede de hotéis Accor quer vender 30 prédios usados por sua rede hoteleira na América do Sul. A tendência é que esses imóveis, hoje de propriedade da AccorInvest, sejam vendidos a Fundos Imobiliários.
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A AccorInvest é uma subsidiária criada para a gestão dos ativos imobiliários, na qual a Accor detém 30% da propriedade. O pacote de ativos é relativamente pequeno perto do tamanho da empresa, que detém mais de 5 mil pontos em todo o mundo. Muitos dos imóveis, contudo, já não estão mais nas mãos do grupo, que aqui no Brasi opera com as marcas Íbis, Sofitel, Mercure e Novotel.
Segundo o jornal Valor Econômico, o banco Itaú BBA já está fazendo os ajustes no negócio, que tem por meta pegar carona no crescimento do mercado de FIIs e no reaquecimento do turismo no continente, após a volta de índices de viagens similares aos de antes da pandemia.
A venda dos prédios segue a tendência já consolidada no país por redes de varejo e grandes hospitais, que vendem a estrutura física e depois a alugam por meios de contratos de longo prazo, conhecido como operação de “sales e leaseback” no mercado financeiro.
Em junho deste ano, a Accor realizou a venda de sua sede em Paris, por 460 milhões de euros, e o arrendamento do espaço por 12 anos. No Brasil, tal movimentação foi realizada recentemente por empresas de varejo, pelo grupo Rede D’Or (RDOR3), gigante do setor de saúde, e pelo Grupo Globo, em sua sede de São Paulo.