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Portabilidade de fundos da Eletrobras: entenda por que é hora de migrar

Portabilidade de fundos da Eletrobras: entenda por que é hora de migrar

Pouco mais de seis meses após o fim do processo de privatização da Eletrobras, surgem oportunidades de investimento com uso do saldo disponível em Fundos Mútuos de Privatização (FMPs).

A BTG Asset, gestora do banco BTG, sócio da EQI Investimentos, por exemplo, apresenta como alternativas o BTG Pactual Reference Absoluto FMP Carteira Livre e o BTG Pactual Reference Absoluto Moderado FMP Carteira Livre.

Os produtos trazem a possibilidade de diversificação, com o cliente saindo de um produto monoativo (centrado em Eletrobras) para um fundo com gestão especializada.

Acompanhe a seguir as explicações sobre a portabilidade de fundos da Eletrobras e os produtos recomendados. Confira.

Quem usou FGTS na Eletrobras (ELET3; ELET6) já pode movimentar valores

Os investidores que usaram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar ações da Eletrobras (ELET3; ELET6) já podem movimentar o dinheiro para outras carteiras.

Isso porque venceu em 14 de janeiro o prazo de seis meses desde a oferta de ações da companhia, que levantou cerca de R$ 33 bilhões em seu processo de desestatização.

Na época, os recursos sacados do FGTS ficaram sob custódia da Caixa Econômica Federal, alocados obrigatoriamente em Fundos Mútuos de Privatização (FMPs), exclusivamente atrelados às ações da companhia de eletricidade.

Vale lembrar que um Fundo Mútuo de Privatização é um tipo de fundo de investimento constituído da mesma forma que qualquer outro fundo do tipo condomínio: com a figura de um gestor responsável por aplicar os recursos. O diferencial é que ele permite o uso de recursos do (FGTS) para comprar ações de companhias estatais em processo de privatização ou capitalização. No caso da Eletrobras, foi permitido a cada trabalhador usar até 50% do FGTS para adquirir ações da empresa.

Por que fazer a portabilidade?

“A grande questão do fundo da Eletrobras é que ele é monoativo. Ele só investe na Eletrobras e fica com o risco concentrado na empresa. Então, é como apostar todas as fichas em uma empresa só”, explica o estrategista da EQI Investimentos, Denys Wiese.

“Já quando você migra ou para um fundo que tem predominância em ações ou para ações e renda fixa, você está mais diversificado, coloca as fichas em mais cestas. Isso reduz o risco e, principalmente, o retorno tende a ser melhor. Por vezes, o retorno pode ser até igual, mas com certeza terá menos oscilação”, complementa.

Fora isso, lembra Denys, é sempre importante ponderar o risco das estatais, que sempre estão sucintas a influências do governo.

Até quando vai a portabilidade?

O período de portabilidade dos Fundos Mútuos segue até 2 de março. Para fazer a portabilidade, basta falar com seu assessor de investimentos da EQI.

Quais os fundos recomendados pela BTG Asset?

BTG Pactual Reference Absoluto FMP Carteira Livre

O fundo é destinado a cotistas de FMP (tanto da Eletrobras quanto de outras empresas, como Vale do Rio Doce e Petrobras), com ordens a partir de R$ 200.

A estratégia do fundo é investir aproximadamente 95% em ações de empresas brasileiras e 5% em títulos públicos. O retorno esperado é de, aproximadamente, 15% a 20% ao ano.

BTG Pactual Reference Absoluto Moderado FMP Carteira Livre

Destinado ao mesmo público (cotistas de FMP) e também com ordens a partir de R$ 200.

A estratégia do fundo é de aproximadamente 60% em ações de empresas brasileiras e 40% em títulos públicos. O retorno esperado é de 15% ao ano, aproximadamente.