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BDIF11 faz follow on: vale a pena participar?

BDIF11 faz follow on: vale a pena participar?

O fundo imobiliário BTG Pactual Dívida Infra (BDIF11) anunciou uma nova oferta pública de cotas, visando captar inicialmente R$ 591,9 milhões, podendo chegar a 25% acima desse valor com o lote adicional. O follow-on do BDIF11 é a quarta emissão do fundo e corresponde a 6.580.391 novas cotas.

Lançado em abril de 2021, o BDIF11 é o fundo de debêntures incentivadas do BTG Pactual (BPAC11) que tem cerca de R$ 1.145 bilhões, 28.590 cotistas e um carrego líquido em torno de IPCA+ 7.66% a.a.

A taxa de administração é de 0,75% a.a e possui 37% de retorno acumulado (~IMA-B+ 3.8%) na cota a mercado e Dividend Yield médio de 15,6% desde o início.

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Como participar da oferta do BDIF11

Os investidores interessados em participar do follow-on do BDIF11 precisarão realizar uma aplicação mínima de R$ 93,25. Os cotistas do fundo terão direito de preferência para subscrição das novas cotas conforme aplicação do Fator de Proporção para Subscrição de Novas Cotas, equivalente a 0,51833011207.

VolumeR$ 591.971.974,36
Preço da subscriçãoR$ 93,25
Mínimo para AplicaçãoR$ 93,25
PúblicoInvestidores em Geral
TributaçãoIsenção total (PF)
Local reservaPlataforma EQI
ModalidadeCompra cond. à colocação do mínimo, recebe total
RateioProporcional
SegmentoInfra

Conheça o fundo BDIF11

 O Fundo Incentivado de Investimento em Infraestrutura (FI-Infra) é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em ativos relacionados à captação de recursos para investimento em infraestrutura. O FI-Infra é constituído sob a forma de condomínio fechado, em que não é permitido ao investidor resgatar as cotas antes de decorrido o prazo de duração do fundo. Como o BDIF11 tem prazo de duração indeterminado (não é estabelecida uma data para a sua liquidação), se o investidor decidir sair do investimento, somente poderá fazê-lo através da venda de suas cotas no mercado secundário.

O BDIF11 é um fundo cuja principal estratégia de investimento é a aquisição de cotas de emissão de fundos de investimentos ligados à infraestrutura, ou debêntures isentas de infraestrutura, podendo ser de estruturação própria ou não.

Detalhes do BDIF11

  • O fundo possui isenção de Imposto de Renda tanto nos dividendos quanto no ganho de capital para pessoas físicas e uma alta liquidez em bolsa, com aprox. R$ 2,3mm de negociação diária;
  • Suas maiores posições estão no setor de Saneamento, Energia e Telecomunicação, porém, possuem um portfólio diversificado em 8 segmentos;
  • A carteira do BDIF conta com mais de 30 ativos, sendo 52% deles com Rating AA- ou maior;

Números do BDIF11

  • Número de Cotistas – 28.590
  • Patrimônio Líquido – R$ 1.145 bn
  • Yield Médio – 16% a.a.
  • Quantidade de ativos – 30+
  • Crescimento de Base – 45%
  • Maior Posição – 6% do PL

O que é um Follow-on de Fundo Imobiliário

Follow-on, ou oferta secundária, ocorre quando um Fundo Imobiliário que já realizou IPO e já está sendo comercializado no mercado emite novas cotas adicionais.

Essa oferta pode ser realizada para captar mais recursos e financiar aquisições de novos ativos imobiliários ou expandir a carteira existente.

Vantagens do follow-on

  • Crescimento e expansão: o follow-on permite que o fundo cresça e diversifique sua carteira, podendo gerar retornos mais robustos.
  • Investimento progressivo: os investidores que já participam do fundo podem aproveitar a oportunidade para aumentar sua participação a preços mais convidativos e têm preferência na compra.

Recomendações para Investidores no follow-on

Carolina Borges, analista de FIIs da EQI Research, afirma que para uma oferta de follow-on valer a pena para o investidor, ela deve atender a dois requisitos principais:

  • A emissão deve ser feita para compra de ativos bem selecionados e bons para o portfólio;
  • As cotas oferecidas devem ser mais baratas do que as que já estão disponíveis no mercado.

“Um follow-on acontece quando um gestor está vendo novas oportunidades de compra para o portfolio e está indo ao mercado pedir dinheiro para fazer isso. Ele emite novas cotas e fala ‘Você quer novas cotas? Se você comprar novas cotas, a gente vai comprar tais e tais ativos’. Essa seria a forma desejável dos FIIs fazerem follow-on. O gestor tem uma lista de ativos-alvo para comprar, então ele emite as cotas e vai atrás desses ativos. Geralmente, a compra é boa, e serve para rentabilizar, gerando mais aluguel, mais retorno e fazendo o fundo crescer e se diversificar”, explica.

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