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Veuve Clicquot: a viúva que revolucionou a indústria do champanhe

Veuve Clicquot: a viúva que revolucionou a indústria do champanhe

A história de Barbe-Nicole Ponsardin, mais conhecida como Veuve Clicquot, é um dos marcos na trajetória do champanhe e do empreendedorismo feminino. Esta mulher destemida, que aos 27 anos se tornou viúva, desafiou as convenções da época e transformou a vinícola familiar em um dos maiores impérios de bebidas do mundo, revolucionando a produção de champanhe e abrindo caminho para outras mulheres em um setor dominado por homens.

Em 1805, com a morte de seu marido François Clicquot, Barbe-Nicole assumiu o comando da vinícola em meio às Guerras Napoleônicas e à profunda crise econômica que assolava a França.

Na época, as mulheres não podiam sequer abrir contas bancárias ou administrar negócios. No entanto, Barbe usou uma brecha no Código Napoleônico, que permitia às viúvas gerirem empresas, para tomar as rédeas da produção de vinhos e champanhes da família Clicquot.

A trajetória de Barbe-Nicole é o centro do filme “A Viúva Clicquot: A Mulher que Formou um Império”, em cartaz nos cinemas brasileiros, com direção de Thomas Napper e protagonizado por Haley Bennett.

O longa é inspirado no livro homônimo de Tilar J. Mazzeo, e retrata a vida dessa mulher à frente de seu tempo, que superou as adversidades pessoais e sociais para se consolidar como uma das primeiras empresárias da história da indústria do champanhe.

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O filme destaca não apenas sua luta, mas suas inovações que mudaram para sempre a produção de espumantes, como a clarificação do champanhe e o desenvolvimento de técnicas que removiam sedimentos da fermentação.

Viúva Clicquot: as adversidades te tornam mais confiante de sua própria força

A ascensão de Barbe-Nicole foi marcada por inúmeros desafios. Para manter o negócio em pé, ela enfrentou preconceitos e crises financeiras. Em um momento crítico, chegou a pagar agricultores com toalhas de casa e a vender móveis para cobrir os prejuízos de uma carga perdida de champanhe.

No entanto, foi sua resiliência e visão inovadora que a diferenciaram de seus concorrentes. Ela não só aprimorou as técnicas de produção, reduzindo o tamanho das bolhas do champanhe, como também foi pioneira na criação do famoso método de “remuage”, que eliminava resíduos e melhorava a qualidade do espumante.

Sua marca, Veuve Clicquot, não apenas sobreviveu, mas prosperou, transformando-se em um ícone global. No filme, uma das frases de Barbe-Nicole reflete sua determinação: “Quando lutam para sobreviver, (as videiras) tornam-se mais confiantes de sua própria força”.

Viúva Clicquot: hoje, empresa faz parte da divisão de bebidas de luxo da gigante LVMH

Hoje, a marca é sinônimo de luxo e qualidade no mercado de champanhe, sendo uma das mais prestigiadas do mundo, com mais de 250 anos de história. A empresa faz parte do grupo Moët Hennessy, divisão de bebidas de luxo da gigante LVMH.

A LVMH, aliás, é dona de marcas de roupa e perfumaria como Louis Vuitton, Givenchy, Dior, Tiffany & Co, Céline, Kenzo, Marc Jacobs, Sephora e Bvlgari, entre outras, e marcas de bebidas e alimentação, como Chandon, Dom Pérignon, Moët & Chandon e Le Bon Marché.

É possível investir na LVMH, que é listada na bolsa de Paris, via conta de investimento internacional. Clique aqui para abrir a sua e contar com assessoria para escolher os melhores ativos!

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