Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Vírus pode afetar expansão da economia, afirma governo

Vírus pode afetar expansão da economia, afirma governo

O governo brasileiro reconheceu hoje que o surto do coronavírus pode afetar a expansão da economia do país neste ano.

O governo brasileiro reconheceu hoje que o surto do coronavírus pode afetar a expansão da economia do país neste ano. Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário de política econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, admitiu esta possibilidade.

Ele enfatizou, contudo, que a equipe econômica mantém a projeção de um crescimento de 2,4% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.

A Projeção de 2,4% do governo já foi reduzida pelo mercado algumas vezes. Na pesquisa Focus divulgada hoje pelo Banco Central, o mercado reduziu a projeção do crescimento econômico brasileiro de 2,23% para 2,20% em 2020.

No final de janeiro, a projeção do mercado era a de que a economia brasileira cresceria 2,31% neste ano.

Embora tenham ocorrido reduções, o mercado pode alterar as projeções positivamente.

Publicidade
Publicidade

O secretário Sachsida disse que o governo monitora três áreas consideradas sensíveis: demanda global, menor oferta de insumos e preços das matérias-primas.

Comércio exterior

No caso da demanda global, o FMI reduziu no sábado passado a projeção de crescimento da economia mundial em 2020, em 0,1 ponto porcentual para 3,2%. O Fundo Monetário citou explicitamente o surto do coronavírus na China como o motivo.

A segunda frente monitorada se refere basicamente à importação pelo Brasil de componentes ou de produtos prontos da China. No total, 98% dos US$ 35 bilhões que o Brasil importa a cada ano da China são produtos manufaturados.  A China é o maior parceiro comercial do Brasil.

A terceira área monitorada é a das matérias-primas, ou commodities. No ano passado, mais da metade das exportações brasileiras (52,8%), foram de commodities agrícolas como soja e milho.

As commodities representaram uma soma superior a US$ 100 bilhões. A China é a maior compradora tanto das commodities agrícolas como de outras matérias-primas como o minério de ferro.

Na nova projeção que fez no sábado passado para a economia mundial já abalada pelo coronavírus, o FMI reduziu a expectativa de crescimento para a China em 2020 de 6% para 5,6%.