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Superávit primário atinge R$ 76,539 bilhões em janeiro

Superávit primário atinge R$ 76,539 bilhões em janeiro

O governo central do país apresentou superávit primário de R$ 76,539 bilhões em janeiro. A projeção de mercado era de resultado positivo em R$ 63,9 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Ministério da Economia.

O resultado primário é a soma do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência. Com relação ao Tesouro, este apresentou superávit de R$ 92,549 bilhões. Por outro lado, a Previdência registrou déficit de R$ 16,010 bilhões.

As receitas federais cresceram 17,8% em termos reais, na comparação com janeiro do ano passado. Enquanto isso, as despesas subiram 2,2% nessa mesma base de comparação.

De acordo com o Ministério da Economia, este é considerado o melhor resultado para todos os meses desde o início da série histórica, em 1997.

Antes, o melhor resultado obtido fora em outubro de 2016, quando o superávit atingiu R$ 52,9 bilhões, em valores atuais. Em setembro de 2010, havia atingido R$ 51,1 bilhões a preços atuais.

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Superávit primário: receitas e estabilidade das despesas contribuíram para o resultado

De acordo com matéria da Agência Brasil, o resultado de janeiro foi reflexo do aumento das receitas e da relativa estabilidade das despesas.

Em janeiro, as receitas líquidas atingiram crescimento de 30,5% em relação a janeiro do ano anterior. Descontada a inflação, a variação ficou positiva em 18,2%. Por outro lado, as despesas totais cresceram 12,9% em valores nominais.

Sobre o crescimento das receitas, dois fatores foram cruciais: a ampliação de arrecadações atípicas do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que foram decorrentes de lucros maiores que o previsto pelas empresas.

Também foi considerado o adiamento do pagamento de quotas do Imposto de Renda em 2021, por causa da segunda onda da pandemia de covid-19. Como a medida não se repetiu neste ano, a arrecadação subiu além do previsto, conforme matéria da Agência Brasil.

Além disso, o crescimento de R$ 8,1 bilhões no pagamento de royalties também fortaleceu os cofres federais.