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Setor da Indústria dá sinais de recuperação em junho, diz CNI

Setor da Indústria dá sinais de recuperação em junho, diz CNI

O setor da Indústria no Brasil apresentou o melhor desempenho desde o início da pandemia de coronavírus neste mês de junho, segundo a CNI.

O setor da Indústria no Brasil apresentou o melhor desempenho desde o início da pandemia de coronavírus neste mês de junho, segundo a CNI.

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A Confederação Nacional da Indústria divulgou nesta quarta-feira (22) a mais recente pesquisa Sondagem Industrial, realizada com 1.880 empresas, dos mais variados portes, entre os dias 1 e 13 de julho.

Emprego e produção em alta na Indústria

Segundo a CNI, os índices de emprego e de produção mostram o quanto o setor se esforçou para evoluir no último mês de junho.

A produção ficou acima da linha dos 50 pontos (52,8), indicando aumento da atividade industrial.

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CNI, Indústria

A evolução no número de empregados, embora tenha ficado abaixo da linha divisória, nos 46,9 pontos, também demonstrou queda menos disseminada do que nos meses anteriores.

Utilização de Capacidade Instalada chega perto do nível de 2019

A UCI (Utilização de Capacidade Instalada) deu um salto em junho e alcançou 62%, apenas quatro pontos percentuais abaixo do índice registrado em junho do ano passado.

A recuperação foi tamanha, já que em abril a diferença em relação ao ano anterior chegou aos 17 pontos.

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Apesar do número positivo, os estoques continuaram caindo e estão bem abaixo do nível desejado pela indústria, como deixou claro Marcelo Azevedo, gerente de Política Econômica da CNI.

“A queda de estoques reflete o desaquecimento da economia, pois manter estoque é caro e exige capital de giro. É uma situação semelhante com a que ocorreu na crise de 2014. Na realidade, tudo indica que teremos uma melhora bem lenta da economia daqui para frente”, alertou.

Entre os setores com os maiores aumentos da produção, destacam-se Produtos de Borracha, Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, Produtos de material plástico, Têxteis e Farmoquímicos e Farmacêuticos, todos com índices de produção acima dos 55 pontos.

Falta de demanda preocupa setor

A pesquisa da CNI apontou também que a falta de demanda interna, restringida pelas medidas de distanciamento social, continua como líder do ranking de problemas enfrentados pela Indústria no segundo trimestre, com 38,3% de indicações dos entrevistados.

A carga tributária, que será analisada pelo Congresso na reforma brevemente, vem na segunda posição, com 32% das empresas entrevistadas ressaltando sua preocupação.

Empresários retomam otimismo

Apesar das reclamações, o otimismo dos empresários industriais voltou a crescer, após três meses de pessimismo.

Segundo a CNI, todos os índices voltaram a situar-se acima da linha divisória de 50 pontos, após três meses abaixo da linha.

O índice de expectativa de demanda cresceu 7,9 pontos em junho, na comparação mensal, para 56,6 pontos.

O índice de expectativa de quantidade exportada, por sua vez, cresceu 5,3 pontos em relação a maio, para 51,1 pontos.

O índice de expectativa de número de empregados aumentou 5,1 pontos no mês, atingindo 50,4 pontos, enquanto o de compras de matérias-primas cresceu 7,8 pontos, para 54,3 pontos.

Intenção de investir sobe, mas segue baixa

O índice que mede a intenção de investir permanece baixo, apesar de ter subido 5,3 pontos na passagem de junho para julho, alcançando 46,7.

O indicador está 12,5 pontos abaixo do registrado em janeiro, em ambiente pré-pandemia, e 2,7 pontos abaixo da média histórica.

Acesso ao crédito piorou

Por fim, a pesquisa da CNI mostrou que o acesso ao crédito tornou-se ainda mais difícil para os empresários por conta da pandemia.

De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira, houve queda de 0,7 pontos no trimestre, que registrou 33,1 pontos.

A curva descendente em relação ao último trimestre de 2019 é ainda maior, de 10,1 pontos.

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