Nos Estados Unidos, os senadores começaram as negociações nesta sexta-feira (20) sobre um programa de incentivo de US$ 1 trilhão para ajudar as pessoas afetadas pela pandemia de coronavírus.
Os republicanos buscam uma aprovação célere e os democratas fazem pressão por mais proteção para trabalhadores, conforme informou reportagem da AFP.
Mitch McConnell, líder da maioria, e o democrata Chuck Schumer começaram as discussões sobre o pacote de estímulos com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e outras autoridades.
Na última quinta-feira, foi divulgado um programa que previa uma ajuda direta de até US$ 1.200 para adultos que recebem menos de US$ 99.000 por ano e centenas de bilhões de dólares em garantias de empréstimos a indústrias impactadas pela pandemia, como operadoras aéreas e pequenos negócios.
“Encarreguei as equipes bipartidárias de chegarem a um acordo até o final do dia, hoje à noite”, afirmou McConnell a repórteres, acrescentando que deseja votar em um projeto final na segunda-feira antes de chegar à Câmara de Representantes.
O presidente dos EUA, Donald Trump informou que conversou com líderes do Senado e teve uma “conversa muito boa” com Schumer.
“Existe um espírito tremendo para fazer algo” para mitigar o impacto da crise, acrescentou Trump.
O líder da maioria, afirmou que as prioridades são “ajuda financeira direta” aos cidadãos norte-americanos, ajuda às companhias, estabilização da economia e do mercado de trabalho.
No entanto, os democratas preveem uma negociação difícil, pois a proposta de McConeel omite provisões críticas, como o seguro-desemprego ampliado além de pagamentos únicos, licença familiar adicional e licença médica, além de ajuda financeira prioritária aos trabalhadores americanos sobre as corporações.
Apesar de “nada disso está no projeto”, um acordo pode ser atingido, afirmou Schumer.