O número de pedidos de seguro-desemprego recuou 32% em junho em relação a maio, de acordo com dados do Ministério da Economia divulgados nesta quinta-feira (9). Foram registrados 653.160 requerimentos, contra 960.309 no mês anterior. Na comparação a junho do ano passado, houve um aumento de 28,4%.
No ano, até agora, o país registrou 3.950.606 milhões de pedidos. No mesmo período de 2019, tinham sido 3.442.780.
Apesar das medidas de isolamento social e fechamento das atividades terem começado em março, o pico dos pedidos de seguro-desemprego foi registrado em maio, que tem até agora o pior resultado do ano.
Naquele mês, foram fechados no país 331,9 mil postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Em abril, tinham sido 860.503 mil vagas.
Regiões
Os estados que lideraram as solicitações de seguro-desemprego em junho foram São Paulo, com 199.066, seguido por Minas Gerais, com 70.333, e Rio de Janeiro, com 52.163.
Os trabalhadores que solicitaram o seguro-desemprego eram majoritariamente do setor de serviços, responsável por 41,7% dos pedidos. Na sequência vieram o comércio (25,4%), indústria (18,7%), construção (10,1%) e agropecuária (4,1%).
Segundo o ministério, 39,6% eram mulheres e 60,4% homens. A faixa etária que concentrava a maior proporção de requerentes era de 30 a 39 anos, com 32,1%. Em termos de escolaridade, 59,9% tinham ensino médio completo.






