Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Rússia reduz taxa de juros para 6,25% e diz que mais cortes são possíveis em 2020

Rússia reduz taxa de juros para 6,25% e diz que mais cortes são possíveis em 2020

O banco central russo reduziu sua principal taxa de juros para 6,25% nessa sexta-feira(13), em meio à desaceleração da inflação, e disse que novas reduções de taxa no primeiro semestre de 2020 pareciam possíveis, apesar de não serem iminentes.

O corte nas taxas de hoje ficou de acordo com as expectativas do mercado, e se tornou o quinto em 2019. Contudo, uma pesquisa da Reuters previu este mês que o banco central reduziria a taxa em 25 pontos-base, levando a redução acumulada deste ano para 150 pontos-base.

“Vamos considerar a necessidade de novas reduções de taxas importantes no primeiro semestre de 2020”, disse Elvira Nabiullina, a governadora do banco central, ao apresentar o movimento de taxas. E acrescentou, “Ainda vemos espaço para alguma redução na taxa-chave, mas em fevereiro e nas reuniões subsequentes, avaliaremos novamente de forma abrangente a justificativa e a oportunidade de tal etapa, com base em todos os novos dados que teremos até então”.

Diferentemente da declaração anterior, quando o banco central reduziu sua taxa básica de juros em 50 pontos-base, desta vez o banco reduziu sua promessas, como a de que estudaria a necessidade de um corte de taxa em uma das próximas reuniões.

“Nosso sinal não implica um inevitável corte nas taxas em fevereiro ou na primeira metade do ano”, explicou Nabiullina.

Publicidade
Publicidade

Um novo corte nas taxas chave só será possível se nossa análise confirmar que isso é necessário para trazer a inflação de volta à meta de 4% do Banco da Rússia, disse Nabiullina.

The central bank, which targets inflation as the key indicator and is set to hold the next rate-setting meeting on Feb. 7, expects inflation to end this year at 2.9-3.2% and to bottom at below 3% in the first quarter of 2020.

Banco Central

O banco central, que tem como meta a inflação como indicador principal, e deve realizar a próxima reunião de definição de taxas em 7 de fevereiro, espera que a inflação termine este ano em 2,9-3,2% e desça abaixo de 3% no primeiro trimestre de 2020.

“Na segunda metade do ano, a inflação retornará a cerca de 4%”, disse Nabiullina.

O corte de sexta-feira aproximou a taxa-chave do limite inferior do intervalo de 6% a 7% que o banco central considera neutro do ponto de vista da política monetária e não tem planos imediatos de mudar.

É provável que o ritmo dos futuros cortes de taxas do banco central diminua, disse Tatiana Evdokimova, economista-chefe do Nordea Bank em Moscou.