Atingir o primeiro milhão de reais é o sonho de grande parte dos investidores, principalmente dos iniciantes. Ter todo esse dinheiro pode significar muitas coisas, como poder comprar uma casa, um carro, fazer uma viagem inesquecível ou mesmo viver de renda.
Algumas pessoas conseguem atingir esse objetivo. Contudo, acabam deixando esse dinheiro em um dos piores investimentos do mercado: a poupança.
Afinal, quanto rende um milhão na poupança?
A não ser que você tenha ganhado na loteria, juntar R$ 1 milhão em uma poupança não é nada fácil. Isso porque não dá para contar com o rendimento que esse tipo de aplicação oferece.
No entanto, há outras opções de investimentos mais rentáveis e que podem ajudar você a realizar os seus objetivos.
Continue a leitura para saber quanto rende um milhão na poupança. Além disso, falaremos sobre outros investimentos bem mais rentáveis.
quanto rende um milhão na poupança
Quanto rende um milhão na poupança: como calcular
A pergunta mais comum entre os brasileiros é quanto rende um milhão na poupança. Mas, antes de mais nada, vale lembrar que o rendimento da poupança é um dos menores entre os investimentos acessíveis aos brasileiros.
Desde 2012 (após uma reforma promovida pelo governo Dilma) ficou decidido que a poupança renderia conforme a Selic – taxa básica de juros da nossa economia.
Hoje, sempre que a Selic estiver em um patamar inferior a 8,5%, o rendimento da poupança é de 70% da Selic mais a Taxa Referencial (a famosa TR).
Com Selic acima de 8,5%, a poupança tem remuneração de 0,5% ao mês.
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Quanto rende um milhão na poupança hoje?
Então, quanto rende um milhão na poupança hoje? Na data de publicação deste artigo, a Selic encontra-se em 13,75% ao ano.
Tendo isso como base, podemos concluir que a rentabilidade da poupança é de 6% ao ano + TR. Em junho de 2023, o rendimento da poupança em junho foi de 0,6808% mensal ou 8,4826% anual.
Por que a poupança não é um bom investimento?
Embora ainda bastante popular entre os brasileiros, a verdade é que a caderneta de poupança oferece baixo retorno quando comparada com outras aplicações financeiras mais conservadoras, mesmo diante do cenário de alta dos juros.
Acontece que a poupança não tem nenhum mecanismo de proteção contra a inflação. Ao contrário de outros investimentos, como o Tesouro IPCA, que leva em consideração o principal índice que mede a inflação.
Mesmo com a poupança pagando um pouco mais por conta da alta dos juros, existem produtos no mercado que pagam prêmios de 100% da Selic, o que já é superior aos 70% da Selic pagos pela poupança.
Também temos muitos investimentos que pagam a Selic mais um prêmio, por exemplo. Isso sem deixar de levar em consideração o fator segurança, tão buscado pelas pessoas que colocam seu dinheiro na poupança.
É o caso dos títulos do Tesouro Direto. Hoje, existem diversos tipos de títulos, cada um mais indicado para um objetivo de investimento diferente.
No que diz respeito à liquidez, um argumento constantemente utilizado para defender a poupança é a possibilidade de resgate a qualquer momento, enquanto o Tesouro Selic só teria liquidez em D+1 (dia útil seguinte).
Por isso, mais uma vez: mesmo que a poupança entregue uma rentabilidade melhor com a subida do juros, ainda assim ela não se torna atrativa, tendo em vista a comparação com outros produtos disponíveis no mercado.
Quanto rende um milhão na poupança: e a proteção do FGC?
No quesito segurança, a poupança conta com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Logo, se o seu dinheiro colapsar em razão de algum problema com a instituição financeira que o detém, o FGC garante a devolução de até R$ 250 mil por CPF.
Por esses e por outros motivos é que a poupança ainda continua a ser a preferida de pessoas que querem juntar dinheiro. Se elas soubessem que existem outros investimentos melhores que a poupança, certamente repensariam o assunto.
Quanto rende um milhão na poupança e outros investimentos?
Se você acompanha o EuQueroInvestir, já sabe que existem diversos investimentos melhores que a poupança. Aliás, a maioria é tão segura quanto ela.
Entre eles, estão investimentos em renda fixa e em renda variável. Contudo, para saber qual deles é o mais indicado para os seus objetivos, primeiramente é indicado que você faça um teste de perfil de investidor.
Os investimentos de renda fixa são mais indicados para pessoas de perfil conservador e que estão menos dispostas a correr riscos. Isso é bem comum entre os investidores da poupança.
Já para as pessoas com perfil mais arrojado, há opções muito interessantes na renda variável, tais como as ações.
Pensando nisso, explicaremos a seguir um pouco mais sobre dois dos principais investimentos em renda fixa que podem substituir a poupança. Confira!
Quanto rende um milhão na poupança e o Tesouro Direto
O Tesouro Direto é uma das principais plataformas de investimentos de renda fixa do Brasil.
Muitas são as vantagens de se investir nessa modalidade. Além de ter rendimentos maiores, há títulos do Tesouro Direto que protegem o seu dinheiro do temível efeito da inflação.
Dessa forma, mesmo que o seu patrimônio fique investido por um longo prazo, não perderá o poder de compra.
Os títulos públicos do Tesouro Direto são comercializados em três modalidades:
- Atrelados à inflação (IPCA);
- Prefixados;
- Indexados à taxa Selic.
O título que é indexado à inflação é o Tesouro IPCA+. Ele tem sua rentabilidade composta por uma taxa fixa mais o resultado do IPCA (inflação) no período.
Esses títulos são ideais para pessoas que desejam guardar recursos por um longo prazo. Isso porque há proteção do poder de compra já que o rendimento tem como base o principal índice de inflação do país.
Já os títulos prefixados são uma ótima opção para quem deseja guardar dinheiro pensando em atingir uma certa quantia. Por exemplo: R$ 100 mil em cinco anos.
A rentabilidade dos títulos prefixados já é conhecida desde o momento da contratação. Isso permite que você faça cálculos para saber em quanto tempo alcançará a quantia que pretende.
Quanto rende um milhão na poupança e o Tesouro Selic
O Tesouro Selic é uma modalidade diferenciada do Tesouro Direto, pois a sua rentabilidade acompanha a taxa básica de juros do país.
Além disso, possui alta liquidez, já que é possível retirar o dinheiro a qualquer momento sem perder rentabilidade. Somente por isso já é melhor que a poupança, em que você perde a rentabilidade do mês se sacar o dinheiro.
É por esse motivo que o Tesouro Selic é muito procurado por pessoas que desejam formar uma reserva de emergência ou pensam em juntar algum dinheiro para realizar uma viagem, trocar de carro ou mesmo comprar um novo celular.
No Tesouro Direto você começa a investir a partir de R$ 30 e, apesar de não contar com a garantia do FGC (como acontece na poupança), ele é considerado um dos investimentos mais seguros do Brasil, pois é o Governo Federal quem emite esses títulos.
Em resumo, os títulos do Tesouro Direto rendem no mínimo de 100% do CDI, que é o principal indicador de rentabilidade para os investimentos de renda fixa. Assim, chega a pagar cerca de 30% mais do que a poupança, fora a proteção contra os efeitos da inflação em algumas modalidades.
Bem mais interessante, não é mesmo?
Quanto rende um milhão na poupança e o Certificado de Depósito Bancário (CDB)
O CDB é outra modalidade de investimento bastante simples e que apresenta patamares de rentabilidade bem melhores do que os da poupança.
Existem CDBs pré fixados e pós-fixados. Os primeiros seguem uma lógica semelhante à do Tesouro Pré fixado, em que você já sabe qual será a rentabilidade do título no momento de sua aquisição.
Já os CDBs pós-fixados têm sua rentabilidade atrelada ao CDI ou ao IPCA.
Um CDB é basicamente um título de dívida de algum banco ou instituição financeira. Nesse sentido, você está emprestando o seu dinheiro a um banco durante algum tempo. No final do prazo estipulado, receberá o valor emprestado acrescido de juros.
CDBs emitidos por grandes bancos costumam pagar rendimentos menores, pois o risco de que essas instituições não paguem o título é bem pequena.
No entanto, há CDBs emitidos por instituições financeiras menores que podem pagar bem mais que 100% do CDI.
Apesar de haver risco maiores nesses CDBs, vale lembrar que essa modalidade de investimento também conta com a garantia do FGC, assim como na poupança.
Dessa forma, caso o banco tenha algum problema e quebre, os investidores estão protegidos em até R$ 250 mil por instituição bancária e por CPF.
Com um pouco de experiência no mercado e com a ajuda de profissionais é possível que você consiga aplicar em CDBs cujo rendimento chega a ser até 45% maior do que a poupança.
Quanto rende um milhão na poupança: será que vale a pena manter?
Depois de ver quanto rende um milhão na poupança frente a outros investimentos, como você pôde perceber, existem opções de investimentos bem melhores que a poupança. Se você está em busca do segundo milhão, na poupança levará bastante tempo para atingir essa quantia.
Por isso, o ideal é pesquisar sobre outras formas de investir o seu dinheiro, pois assim será possível atingir esse objetivo mais rapidamente.
Se você está em dúvida entre quais investimentos escolher, os assessores da EQI Investimentos podem te ajudar realizando um diagnóstico de suas atuais aplicações e indicando outras com rendimentos bem melhores.
Algo que nenhum especialista recomenda é manter todo o seu patrimônio em apenas uma aplicação.
Se você mantém R$ 1 milhão na poupança, certamente está deixando de ganhar muito dinheiro. Além disso, está correndo riscos desnecessários.
Quanto rende um milhão na poupança: qual é a conclusão?
A poupança é uma das modalidades mais antigas de investimento que existem no mercado. Mesmo tendo sido criada há mais de um século e meio, ela ainda é uma das formas mais populares de poupar dinheiro no Brasil.
Hoje, o mundo mudou e com isso também mudaram as formas de se fazer um investimento.
Além do Tesouro Direto e do CDB, o mercado também está repleto de outras opções com boa rentabilidade e baixo risco.
As ações também podem ser uma boa forma de ganhar mais dinheiro em um prazo menor, mesmo tendo risco maior.
Agora você já sabe quanto rende R$ 1 milhão na poupança e viu que pode ganhar mais em outras aplicações. Não deixe de considerar a diversificação de seus investimentos.
Conte com a EQI para tornar esse processo muito mais simples!
Quanto rende um milhão na poupança? Como começar nesse investimento?
Já vimos o quanto rende um milhão na poupança. Também comparamos os rendimentos dessa popular aplicação com outros investimentos em renda fixa. No entanto, se ainda sim você quiser abrir uma poupança, aqui vão algumas dicas.
Abrir uma conta poupança costuma ser o primeiro passo para quem quer começar a guardar algum dinheiro.
Essa também é uma forma de iniciar no mundo dos investimentos. Hoje, quase todos os bancos que atuam no Brasil oferecem essa modalidade de conta para os seus clientes.
A conta poupança é isenta de taxas, ou seja, não é preciso pagar uma manutenção de conta para mantê-la e utilizá-la.
Entre deixar o dinheiro em uma conta corrente sem nenhum rendimento e em uma poupança, o melhor é a poupança, pois, pelo menos, o seu dinheiro fica rendendo alguma coisa enquanto está ali trabalhando (para o banco).
processo de abertura de uma conta poupança é muito simples. Entre os principais bancos escolhidos para abertura desse tipo de conta estão os bancos públicos como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Após escolher o banco de sua preferência, o próximo passo é reunir a documentação necessária.
A grande maioria dos bancos exige apenas os documentos básicos para abrir uma conta poupança. Entre eles estão: um documento de identificação com foto (RG, CNH, Carteira de Trabalho etc.), CPF e um comprovante de residência (original e cópia).
Vale lembrar que alguns bancos, como a Caixa, permitem que você abra uma conta poupança em nome de um menor de idade. Nesse caso, além da documentação do menor, também será necessária a documentação do responsável.
Quanto rende um milhão na poupança: só os bancos ganham
Você já sabe quanto rende um milhão na poupança. Mas, talvez, você ainda não saiba que você não lucra deixando dinheiro investido na caderneta de poupança, mas sim, o banco.
Quando você deixa R$ 10.000,00 parados lá na sua conta poupança, por exemplo, os bancos podem usar esse dinheiro para fazer operações de crédito entre os seus demais clientes.
Você já precisou contratar um empréstimo em um banco? Já financiou algum bem como um carro ou um imóvel?
Se você disse sim a alguma dessas perguntas, certamente deve ter percebido que pagou muito mais ao banco do que pegou emprestado.
Isso acontece, pois os juros das operações de crédito no Brasil estão entre os mais caros do mundo. Assim, não é incomum encontrar taxas altíssimas para empréstimos e financiamentos por aí.
E grande parte do dinheiro que os bancos usam para operações de crédito são retirados da poupança.
Para os bancos, esse é um excelente negócio, pois podem ganhar muito dinheiro emprestando para outros clientes o que você tem na poupança para te pagar 4,55% no final do ano.
É por isso que antes de investir dinheiro em uma conta poupança, considere estudar um pouquinho sobre outras formas de investimentos disponíveis no mercado.
Pesquise, estude, faça cálculos e veja que existem outras opções de investimentos bem melhores que a poupança e que podem fazer o seu dinheiro render muito mais e em menos tempo.
Quanto rende um milhão na poupança x previdência privada, o que vale a pena?
Previdência e poupança são duas palavras que recorrentemente voltam ao vocabulário da população.
Dada a instabilidade da economia brasileira, o cenário para a aposentadoria muda constantemente.
Desta forma, o cidadão necessita alterar seus produtos de investimento, visando sempre o melhor retorno dentro do prazo estabelecido.
Com isso, a previdência privada entrou no radar da população. Ela funciona como um plano de alocação de recurso mensal para fins de capitalização e resgate futuro.
No popular, você aplica uma quantia por mês e pode reaver o dinheiro lá na frente na sua integralidade, obviamente com juros e correção monetária.
Entretanto, quando chegar a hora do resgate, também poderá optar por uma porcentagem mensal – ou seja, uma quantia por mês que venha a complementar sua renda dali para frente. Essa é, basicamente, a ideia.
Outro ponto favorável diz respeito a aportes diferenciados que todos os que adquiriram este plano podem fazer. Na prática, se você recebeu um prêmio financeiro, herança, PLR (plano de lucros e resultados), bônus corporativo e quiser direcionar este dinheiro para seu plano de previdência, a fim de deixá-lo mais “encorpado”, você pode.
É importante dizer, ainda, que este plano pode ser resgatado em qualquer tempo, mas em caso de não respeitar o contrato assinado, que estipula o tempo de rentabilidade e a possível data de resgate, não haverá uma consistência no dinheiro aplicado. Geralmente, não vale a pena em nada antecipar esse movimento.
Quem respeita os prazos estabelecidos costuma ganhar, principalmente, em razão dos juros compostos. Estes são a adição de juros à soma do principal de um empréstimo ou depósito, ou em outras palavras, juros sobre o principal mais juros.
Neste modelo, o tempo de investimento usado como base do cálculo do IR leva em conta cada um dos seus aportes na previdência privada e não apenas o primeiro aporte. Isso significa que um mesmo plano pode ter tributações diferentes.
É importante frisar, ainda, que ao fazer um plano de previdência privada, o titular deve indicar qual ou quais serão seus beneficiários em caso de morte. Dessa forma, o plano é passado para o nome de outra pessoa sem que haja necessidade de entrar no inventário.
Se a indicação de beneficiário não for feita, em caso de morte do titular do plano, os valores são transferidos para os herdeiros legítimos.
Apesar de a previdência não entrar no inventário, é preciso ficar atento ao chamado ITCMD – Imposto de transmissão causa mortis.
Alguns estados brasileiros cobram esse imposto dos planos PGBL por considerarem que ele tem uma natureza de investimento em seu regulamento e, por isso, está passível de tributação.
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