Os investidores brasileiros estão em busca de proteção contra crises e aposentadoria tranquila ao investir o seu dinheiro. Essas são as duas prioridades apontadas pela maioria dos entrevistados em pesquisa realizada pela plataforma de investimentos Monett com 6.142 pessoas.
Perguntados sobre o que desejam fazer com o dinheiro investido, 69,6% dos entrevistados disseram que querem se proteger contra crises econômico-financeiras, enquanto 64% mencionaram o objetivo de juntar dinheiro para a aposentadoria.
Em terceiro lugar, foi selecionada como prioridade a alternativa “usar o dinheiro para experiências, como viagens e restaurantes”.
Outras alternativas eram comprar “imóveis” (selecionada como importante por apenas 39% dos entrevistados) e usar o dinheiro para hobbies, como carros e coleções (20%).
“Isso nos chama a atenção, pois em momentos anteriores de mercado, antes da pandemia, nossas pesquisas apontavam muito mais o interesse por imóveis e carros do que o que vemos agora. Avaliamos como um reflexo da própria pandemia, além de incertezas geradas pelo cenário eleitoral e pela guerra da Ucrânia. Tudo isso leva as pessoas a ficarem mais defensivas”, diz Olivia Alonso, CEO da Monett.
A pesquisa também mostrou que os motivos que mais impedem os brasileiros de começarem a investir são “falta de conhecimento” e “medo de perder dinheiro”.
A falta de conhecimento foi apontada por 72% dos entrevistados como impedimento para se tornarem investidores, enquanto o medo de perder dinheiro foi apontado por 57%. Esses dois itens ficaram muito à frente do motivo de “falta de tempo”, apontado por apenas 26% das pessoas.
“A pesquisa confirmou algo que percebemos, trabalhando diretamente com investidores e pessoas que desejam investir, e nos motiva a levar educação financeira a mais pessoas”, diz Olivia.
A Monett realizou ao longo do mês de setembro uma imersão de investimentos gratuita e acaba de abrir o acesso à sua plataforma com recomendações profissionais de investimentos, cursos e orientações de investimentos com 30% de desconto na assinatura.
“Em geral, os brasileiros não tiveram educação financeira nas escolas e têm dificuldade em falar sobre investimentos e até medo de investir e lidar com dinheiro. Queremos mudar isso”, comenta Olivia.
Dentre os entrevistados, 73% afirmaram ter contas abertas em bancos tradicionais, 55% em bandos digitais e apenas 24% têm contas em corretoras de valores.
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