A Petrobras (PETR4) informou, nesta quarta (29), que seu Conselho de Administração aprovou um novo modelo de gestão para a AMS – Assistência Multidisciplinar de Saúde.
A AMS é um plano de saúde pra funcionários. Segundo a companhia, é “meio da criação de uma associação civil, sem fins lucrativos, mantendo a modalidade de autogestão.”
Maior segurança empresarial
De acordo com a empresa, a alteração do modelo “visa dar maior segurança empresarial com tecnologia, governança e compliance, por meio de uma gestão profissional e com expertise em saúde suplementar”.
Explica a Petrobras: “O plano possibilita a melhoria da qualidade dos serviços e do atendimento aos beneficiários, assim como a maior transparência na sua administração, eficiência de custos e segregação de riscos.”
Não haverá alteração do benefício ou da sua abrangência com a transferência para o novo modelo de gestão, ressalta a Petrobras.
A estatal acrescenta: “Atualmente, a gestão da AMS é realizada pela área de Recursos Humanos da própria companhia – modalidade de autogestão por RH – e baseada em princípios de autossustentabilidade.”
E pontua: “Nesse modelo não há, por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), exigências patrimoniais, uma vez que a gestão do benefício é interna, enquanto no modelo de autogestão por operador – no caso, uma associação civil – será necessária a constituição de garantias de acordo com as normas da referida agência.”
Aportes e garantias
A companhia avaliará, dentro da estruturação do plano de transição e implementação do novo modelo, “as
possibilidades de otimizar a realização dos aportes e garantias exigidas pela regulação para o adequado
planejamento deste custo.”
A Petrobras diz ainda que buscará um “valor presente do potencial de economia em 10 anos de pelo menos R$ 6,2 bilhões.”
“A obrigação de remensurar o passivo pós emprego nas demonstrações financeiras das patrocinadoras,
anualmente, permanecerá no novo modelo de gestão aprovado, conforme as regras CVM 695/12 (CPC 33R1)”, completa a nota.
Com a decisão do Conselho, a companhia vai estruturar o plano de implantação e transição pelos próximos
meses para uma nova aprovação interna na Petrobras.
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