A reprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro aumentou, de acordo com a mais recente pesquisa realizada em conjunto pela XP/Ipespe.
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Os números divulgados nesta quarta-feira (20) apontaram que o percentual de brasileiros que consideram o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo passou de 49% para 50%.
A confiança para o restante do mandato do presidente da República foi outro índice que caiu em relação à pesquisa anterior da XP/Ipespe.
Segundo os números mais recentes, 48% têm expectativa negativa para a sequência de trabalho de Jair Bolsonaro, contra 46% da pesquisa anterior, enquanto 27% ainda mantêm a positividade.
O percentual de brasileiros que consideram o governo atual bom ou ótimo também despencou: foi de 31% no último levantamento, finalizado em 30 de abril, para 25%.

A crise do coronavírus
A percepção da população entrevistada pela XP/Ipespe em relação à crise do coronavírus se manteve praticamente inalterada em relação aos números da última pesquisa.
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Atualmente, 22% disseram acreditar que o pior já passou, 1% a menos em relação à pesquisa anterior. O mesmo percentual de entrevistados (68%) do último levantamento respondeu que “o pior ainda está por vir”, enquanto 10% optaram por não responder, contra 9% do levantamento do dia 22 de abril

Isolamento social
A XP/Ipespe questionou os entrevistados a respeito do isolamento social, defendido pela maioria dos prefeitos e governadores, mas criticado abertamente pelo presidente Jair Bolsonaro.
Segundo os números mais recentes, 76% consideram a fórmula como ideal para se prevenir e evitar a disseminação maior do coronavírus.
Uma parcela de 14% da população vê as medidas de contenção como exageradas, enquanto 7% disseram não concordar com as medidas restritivas adotadas em boa parte de Estados e municípios.
Esses números sofreram alterações nas quatro datas em que foram colocadas para a população. O apoio ao isolamento foi de 80% no dia 1 de abril para 70% no dia 15, 77% no dia 22 e 76% na mais recente, nesta quarta.
O percentual que considera exageradas as medidas passou de 12% na primeira data para 14%, mantendo-se assim até a última parcial.
Quem discorda do isolamento social como forma de prevenção baixou de 6% para 5%, subiu novamente para 6% e, agora, está em 7%.

Retomada da atividade econômica
Para uma boa parte dos entrevistados, a retomada da atividade econômica e o consequente fim do isolamento social ainda deve levar um tempo.
Segundo 57% dos ouvidos pela XP/Ipespe, o isolamento social “deve durar até que o risco seja pequeno”.
Uma parcela de 14% apostou que as medidas durarão somente até o fim de maio, prazo estabelecido pelo governador de São Paulo, João Doria, para reavaliar a situação no Estado.
Quem acredita que a normalidade voltará a partir do fim de junho ou de julho forma uma parcela igual: 11% cada, enquanto 7% não sabem ou não quiseram responder.

Governadores
Um ponto interessante da pesquisa XP/Ipespe apareceu quando o questionamento foi a respeito do trabalho dos governadores no enfrentamento ao coronavírus.
Apesar de a maioria dos entrevistados ser a favor do isolamento social, defendido pelas autoridades estaduais, a avaliação piorou.
Os números divulgados nesta quarta mostram que para 46%, a atuação dos governadores é “ótima ou boa”; 29% consideram o trabalho “regular” e 23% classificaram como “ruim ou péssimo”.
Os dados mostraram bastante diferença em relação à pesquisa realizada em 15 de abril, antes de atitudes como “megarodízio”, “lockdown” ou “superferiado”.
No dia 15 de abril, as avaliações dos governadores eram as seguintes: “ótima ou boa” (59%), “regular” (25%) e “ruim ou péssima” (14%).

Área econômica

De acordo com os entrevistados, os rumos da economia do País pioraram desde a realização da última pesquisa XP/Ipespe.
O percentual de quem acha que a economia está no caminho errado saltou de 52% para 57%, enquanto os que veem a pasta comandada por Paulo Guedes no caminho certo caíram de 32% para 28%.
Emprego
Principal preocupação do presidente Jair Bolsonaro ao pedir o fim do isolamento social, o emprego também foi assunto na pesquisa XP/Ipespe.
A percepção de manter o emprego nos próximos seis meses é “pequena” ou “muito pequena” para 54% dos entrevistados, índice 3% superior ao do último levantamento.

A pesquisa
A mais recente pesquisa XP/Ipespe foi realizada entre os dias 16 e 18 de maio. Foram 1.000 entrevistados em todo o território nacional, com margem de erro de 3,2 pontos percentuais.
Participaram da pesquisa 52% de pessoas do sexo feminino e 48% do masculino, sendo que 60% dos entrevistados afirmaram ter emprego e 40% estarem desempregados.
A maior parte dos entrevistados (27%) tinha 55 anos ou mais, enquanto 40% declararam ter 35 a 54 anos, 33% 18 a 34 anos e 1% entre 16 e 17 anos.
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