A Paranapanema (PMAM3) reportou prejuízo líquido de R$ 402,3 milhões no balanço do primeiro trimestre (1TRI21). No mesmo período do ano anterior o prejuízo foi de R$ 569,79 milhões.
Segundo a companhia, o resultado foi impactado, principalmente, pela variação cambial sobre as suas posições de balanço e suas dívidas em moeda estrangeira.
No 1T21 a geração de caixa operacional foi positiva em R$ 13,2 milhões, apresentado evolução em relação aos trimestres anteriores.
A receita líquida da Paranapanema (PMAM3) no balanço do 1TRI21 foi de R$ 1,3 bilhão, alta de 44% sobre o mesmo período do ano passado.
Veja o balanço na íntegra
Paranapanema (PMAM3): principais números do balanço do 1TRI21
Prejuízo líquido
- Prejuízo 1TRI21: R$ 402,3 milhões
- Prejuízo 1TRI20: R$ 569,79 milhões
Ebitda
- Ebitda 1TRI21: – R$ 83,32 milhões
- Ebitda 1TRI20: – R$ 24,23 milhões
- Ebitda ajustado 1TRI21: – R$ 8,85 milhões
- Ebitda ajustado 1TRI20: R$ 61,11 milhões
Receita
- Receita 1TRI21: 1,3 bilhão
- Receita 1TRI20: 909,75 milhões
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado no balanço do 1TRI21 foi negativo em R$ 8,85 milhões. No mesmo período do ano anterior, o Ebitda ajustado registrou R$ 61,11 milhões positivo.
Já o Ebitda foi negativo em R$ 83,32 milhões no balanço do 1TRI21 ante um Ebitda negativo de R$ 24,23 milhões no 1TRI20.
Resultado Financeiro
A Paranapanema (PMAM3) informou que no balanço do 1TRI21 o resultado financeiro atingiu despesa de R$ 277,03 milhões.
Um ano antes, o resultado financeiro foi uma despesa de R$ 504,52 milhões.
Endividamento
O endividamento bruto consolidado da Paranapanema (PMAM3) no fim de março de 2021 totalizou o montante de R$ 3,6 bilhões, aumento de R$ 380 milhões em relação ao saldo verificado em 31 de dezembro de 2020.
A Companhia informou ainda que continua trabalhando para equalizar o perfil de sua dívida financeira.
Dessa forma, desde o 1TRI20, vem tratando com seus principais credores financeiros (essencialmente os mesmos que participaram do processo de renegociação em 2017), o alongamento do perfil de sua dívida, a fim de se adequar à sua futura geração de caixa e necessidade de investimento.