A Panvel (PNVL3) ampliou o valor a ser pago nos juros sobre o capital próprio (JCP). Em vez de R$ 0,134650825 por ação, cada acionista receberá R$ 0,134654455 por cada ação.
De acordo com a companhia, a alteração ocorre devido ao programa de recompra de ações aprovado pela empresa. Com isso, não ocorrerá alteração no montante total a ser distribuído, sendo este de R$ 20 milhões. Os valores serão creditados aos acionistas em três vezes. A primeira será em 31 de março (R$ 0,044884818); a segunda em 29 de abril (R$ 0,044884818); e a terceira em 31 de maio (R$ 0,044884818).
Sobre a Panvel (PNVL3)
A empresa surgiu no ano de 1967, no Rio Grande do Sul. Ela é composta por três setores:
- Rede com mais de 450 lojas que comercializa medicamentos e produtos de beleza e higiene;
- Dimed – distribuidora de medicamentos no Brasil;
- Lifar – desenvolvedora e fabricante de cosméticos, remédios e alimentos que atua no Brasil e no exterior.
História da empresa
No ano de 1967, duas redes de farmácia se uniram e o objetivo dessa união era criar uma central de compras e logística para abastecer as duas redes. Com isso, a junção de Panitz e Velgos foi para chegar a mais clientes e fortalecer-se como marca.
Nesse projeto, foi criado o laboratório Lifar, em 1969. Para abastecer o negócio, o grupo conquistou o Certificado de Boas Práticas da Anvisa, em 2004. Dois anos depois, começou a produzir cosméticos e, com isso, ampliou ainda mais sua área de atuação.
História do grupo
Em 2014, o grupo foi regulamentado e iniciou na B3 com a sigla atual. A Panvel (PNVL3) possui toda estrutura de uma grande marca, contando com seu próprio call center. Suas lojas estão localizadas em:
- Rio Grande do Sul , Santa Catarina e Paraná;
- São Paulo.
A empresa tem conquistado reconhecimento nessas regiões, em que seu segmento é forte. Ela chama a atenção pela boa organização interna e por conseguir ser eficiente em vários setores. Além disso, tem apresentado boas estratégias que serão explicadas a seguir.
Estratégia da Panvel
A Panvel (PNVL3) apresenta um plano de futuro e expansão muito bem organizado. O intuito é que a empresa cresça de forma considerável nos próximos anos. Assim, suas táticas principais, consideradas agressivas, são:
- Investir na área digital;
- Ampliar sua quantidade de lojas em território nacional;
- Melhorar a sua logística.
Essas estratégias têm dado resultados em seus números, fazendo com que eles sejam positivos. Mesmo em meio à pandemia, ela conseguiu lidar com a crise e ter uma resposta de recuperação rápida.
Lidar com a concorrência
A empresa disputa um espaço concorrido no estado do Paraná com a farmacêutica Nissei. Por isso, tem avançado com mais dificuldade nesta região – vale dizer que ela é importante para chegar ao sudeste com mais renome.
Para lidar com esse tipo de situação, suas ações têm sido negociadas com desconto. Então, em relação à Raia Drogasil, por exemplo, os valores chegam a ser 40% menores,. Logo, isso funciona de forma muito positiva para atrair investidores, mesmo com a forte competição.
Recentemente, o valor de seu papel tem sido de R$ 21,35, mas o preço-alvo é R$ 39,00. Por isso, existem chances de que a ação consiga se valorizar bem no futuro.
Setor digital
A empresa tem ampliado seus canais digitais e conquistado um bom desempenho. Atualmente, ela está presente em diversas redes sociais e tem uma plataforma de vendas sólida.
O grupo Dimed tem se organizado para prestar contas com o máximo de transparência. Logo, também tem aprimorado seus sites para otimizar o espaço e aumentar o interesse dos acionistas.
Ações na B3
A rede está presente na Bolsa de Valores Brasileira sob o ticker PNVL3. A empresa atua em alguns ramos ligados a remédios e cosméticos, como os seguintes:
- Comércio atacadista;
- Varejista de medicamentos;
- Perfumaria;
- Toucador.
Ela conta com 71,745 mil ações em circulação na B3. Estão classificadas como ON (ordinárias) e PN (preferenciais), sendo 46,26% no primeiro e 58,67% no segundo.
Segmento da bolsa
Atua no setor de saúde, no subsegmento de produção, pesquisa e comércio. O grupo age com maior força de atuação na região sul. Mas, tem se expandido para o sudeste e tem planos de prosseguir.
No momento ainda não protagoniza o cenário do segmento. Porém, há expectativa de entrar no ranking em breve. Entre as principais companhias que também se destacam no segmento estão as seguintes:
- Intermédica;
- Hapvida;
- Raia Drogasil;
- Hypera;
- SulAmérica;
- Fleury;
- Qualicorp.
A concorrência é grande, mas o grupo tem o diferencial de fabricar e distribuir produtos. Com isso, ganha destaque na área e pode crescer muito com a sua estratégia atual.
Há pouco tempo, a Panvel (PNVL3) pediu a migração das ações para o Novo Mercado na B3. Dessa forma, vai estar presente no nível mais alto de governança da bolsa brasileira. Assim, desperta mais interesse sobre as aquisições de seus títulos.
O pedido está relacionado com o desejo de simplificar as suas aplicações. O que contribui para que a liquidez do papel ordinário aumente e atraia mais investimento. Isso é necessário para que as estratégias sigam sendo implementadas e a empresa cresça.
Porto Seguro (PSSA3) compra 10% da Plugify Tecnologia
A Porto Seguro (PSSA3) informou que adquiriu 10% de participação na Plugify Tecnologia S.A., por meio de seu Fundo de Investimento em Participações Porto Ventures (FIP Porto Ventures).
A Plugify é uma startup nacional de tecnologia baseada em HaaS (Hardware as a Service), voltado para simplificar o acesso e a gestão de TI para empresas. Com o acordo, a seguradora aumenta seu portfólio de soluções para produtos e serviços e passará a ofertar também seguros para equipamentos locados aos seus clientes.
Com isso, a seguradora passará a ter o direito de ocupar um assento no Conselho de Administração da Plugify.
GPS Participações (GGPS3) levanta R$ 750 milhões com debêntures
A GPS Participações e Empreendimentos (GGPS3) levantou R$ 750 milhões em debêntures de emissão da Top Services Serviços e Sistemas. A companhia informou que encerrou a 2ª emissão com a venda da totalidade das 750.000 debêntures colocadas à disposição.