A Ouro Fino (OFSA3) reverteu o prejuízo de R$ 3,1 milhões nos primeiros meses de 2020 e registrou lucro ajustado de R$ 9,6 milhões no balanço do primeiro trimestre de 2021.
A margem de lucro ajustada ficou em 5,7% no 1TRI21 contra -2,8% no 1TRI20.
Lucro ajustado
- Lucro 1TRI21: R$ 9,6 milhões
- Prejuízo 1TRI20: R$ 3,1 milhões
Ebitda ajustado
- Ebitda 1TRI21: R$ 25,1 milhões
- Ebitda 1TRI20: R$ 5,2 milhões
Receita líquida
- Receita 1TRI21: R$ 168,8 milhões
- Receita 1TRI20: R$ 111,9 milhões
Ebitda da Ouro Fino (OFSA3) tem aumento de 382,7%
Com a alta da receita, o Ebitda ajustado da Ouro Fino (OFSA3) deu um salto expressivo: +382,7%.
O indicador saltou de R$ 5,2 milhões no 1TRI20 para R$ 25,1 milhões.
O aumento, segundo a empresa, decorre da melhoria expressiva de margem bruta, bem como da diluição das despesas com vendas, gerais e administrativas.
Já a margem Ebitda ajustada da empresa passou de 4,6% para 14,9%. Ou seja, houve aumento de 10,3 p.p. no comparativo anual.
Receita líquida sobre 50%
A receita líquida da Ouro Fino (OFSA3) passou de R$ 111,9 milhões (1TRI20) para R$ 168,8 milhões (1TRI21). Assim, houve alta de 50,8%.
A maior alta na receita foi em animais em produção, de 61,7%.
O segmento de animais de companhia cresceu 42,9% em receita líquida.
E as operações internacionais da Ouro Fino (OFSA3) aumentaram 19,6%.
Outros destaques da Ouro Fino (OFSA3)
- A geração operacional de caixa da Ouro Fino foi de R$ 23,5 milhões no balanço do 1TRI21.
- A dívida líquida reduziu 30% e a alavancagem está em 0,9x EBITDA Ajustado.
- As despesas com vendas, gerais e administrativas do 1T2RI1, excluídas as despesas de P&D somaram R$ 53,1 milhões, um crescimento de 18,8 % frente ao 1TRI20, com diluição do percentual em relação às receitas líquidas de 8,4 p.p.
- O resultado financeiro líquido do 1TRI21 somou R$ 4,5 milhões negativos contra R$ 1,5 milhão negativos do 1TRI20. Segundo a empresa, houve aumento das despesas financeiras, em função das captações de recursos realizadas ao longo de 2020, as quais contribuíram para que o endividamento da companhia caísse ao custo de 5,29% a.a. e para o perfil de dívida com 75% dos vencimentos no longo prazo.