O NCH Brasil Recebíveis Imobiliários (NCHB11) é um fundo imobiliário prioritariamente composto por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Dentre suas principais estratégias estão a diversificação geográfica da carteira e garantias reais de 100% do valor investido.
Além disso, o fundo mantém relacionamento com construtoras e desenvolvedoras imobiliárias para originação própria de operações de CRI. Outra estratégia é a aquisição de CRIs emitidos através de ofertas restritas (ICVM 476).
O fundo, administrado pelo BTG, iniciou em 2013 com o capital de R$ 41 milhões. Posteriormente, durante seis anos, proporcionou retorno médio de dividendos de 10,16% ao ano. Até o momento, a NCH é a sua única investidora.
Nova oferta
Após sete anos desde sua primeira emissão, o NCHB11 veio ao mercado nesse mês com a sua segunda oferta. Dessa forma, pretende captar até R$ 100 milhões, sendo que o valor mínimo esperado é de R$ 40,0 milhões.
A oferta pública encerrou em 14 de agosto. Logo após, em 21 de agosto, ocorrerá a sua liquidação.
Composição da carteira
Os CRIs que compõem o fundo são lastreados por contratos de compra e venda de lotes. São empreendimentos localizados em Manaus, Brasília, Palmas, Barretos, São José do Rio Preto e interior de São Paulo.
Os quatro CRIs totalizam R$ 10,7 milhões, e correspondem a 95,51% do FII. O saldo restante encontra-se aplicado em um fundo lastreado em títulos públicos com liquidez diária.
A taxa de administração é de 0,20% ao ano sobre o valor do patrimônio. Além disso, são cobradas também taxas de gestão (1% a.a.), de escrituração (0,05% a.a.) e de performance (20% sobre o que exceder IPCA + IMA-B 5).
Seu público alvo são investidores em geral, e o prazo do fundo é indeterminado. Seus rendimentos são distribuídos no 10º dia útil do mês subsequente ao do recebimento dos recursos.
Desempenho
Segundo a Eleven Financial Research, o retorno médio anual de dividendos de 10,16% e a valorização patrimonial de 2% a.a. evidenciam a boa seleção de CRIs.
Além disso, a instituição acredita que a expertise da gestora possa garantir um dividend yield estabilizado esperado de 7,5% ao ano, considerando o preço da nova emissão e os custos de distribuição da oferta.
Por fim, ressaltam a gestão conservadora da NCH quanto à análise de crédito. Isso é evidenciado pelo retorno consistente dos CRIs que compõem o fundo. Dessa forma, recomendam a entrada e esperam bom potencial de retorno no médio a longo prazo.