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Nova arma da China para conter o coronavírus é destruir dinheiro

Nova arma da China para conter o coronavírus é destruir dinheiro

O governo chinês tenta bloquear o avanço do Convi-19 a todo custo. A nova arma, anunciada pelo Banco Popular da China, é limpar ou até mesmo destruir cédulas da moeda local, o yuan.

Com mais de 73 mil infectados – 72 mil só na China continental – a ideia de destruir cédulas de dinheiro deixa de ser uma “loucura” e passa ser uma questão de precaução. O dinheiro é uma das maiores fontes de disseminação de doenças, segundo especialistas. As moedas conseguem carregar doenças virais que geram de diarreia até gripes e resfriados.

Como pouco se sabe sobre o Convid-19, o governo chinês toma essa precaução,que faz sentido para a Organização Mundial da Saúde (OMS), que acredita que o vírus pode sobreviver por várias horas em superfícies, fora do corpo humano, e as notas de dinheiro podem ser um caso desses.

Custo direto

O governo local já havia anunciado em fevereiro que o custo para o combate ao novo coronavírus em todo o país chegou a US$ 10,287 bilhões, na cotação de sexta-feira (6). O valor em iuanes é de ¥ 71,85 bilhões (um iuane valia 0,1432 centavos de dólar no momento do anúncio). A informação é do Ministério das Finanças da China e inclui todos os níveis do governo.

Mas imagina-se que o custo direto possa ser maior. Destruir notas de dinheiro também terá um custo direto.

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Segundo a agência O Globo “o governo chinês resolveu desinfetar as notas que, apesar de serem cada vez menos usadas no país, ainda passam de mão a mão várias vezes por dia”.

“Outras medidas incluem a suspensão de transferências físicas de dinheiro entre as províncias mais afetadas, para limitar a possibilidade de transmissão do vírus durante o trânsito do dinheiro”, informa a agência.

Já a CNN afirma que “todos os bancos chineses agora precisam literalmente lavar seu dinheiro, desinfetá-lo com luz ultravioleta e altas temperaturas e armazená-lo por sete a 14 dias antes de liberá-lo para os clientes”.

O dinheiro que circula nas áreas de alto risco de infecção, especialmente o centro nervoso da epidemia, Wuhan, capital da província de Hubei, precisa de um tratamento especial. Ou de destruição.

Substituição de notas

Depois de destruir as notas, a China deverá emitir mais dinheiro para compensar o que saiu de circulação, o que também gera um custo. Só em janeiro, o Banco Popular da China teve que enviar ¥ 4 bilhões só para Wuhan. Mas não é só lá que o dinheiro precisará ser substituído.

O problema poderia ser maior, caso os aplicativos de pagamento online e móvel não fossem altamente utilizados no país.

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