A Comissão de Saúde de Hubei divulgou um boletim neste sábado (15), com a prevalência total de mortos pelo coronavírus, que chegou a 1.519, com 138 novas vítimas na província de Hubei, totalizando quase 66 mil pessoas infectadas na epidemia. As informações são do APF.
Devido à falta de equipamentos de proteção, como máscaras e roupas, mais e mais profissionais da área médica estão vulneráveis à contaminação. Pelo menos 1.716 profissionais (incluindo médicos e enfermeiros) foram infectados e seis deles morreram. Os números foram divulgados uma semana após a morte de um médico que tentou alertar as autoridades sobre a gravidade da epidemia.
O presidente Xi Jinping reconheceu na última sexta-feira que a luta contra o vírus foi um grande teste das capacidades de gerenciamento nacional e do sistema e que a epidemia mostrou lacunas e deficiências e prometeu melhores compromissos com o sistema nacional de saúde. Enquanto isso, as autoridades estão trabalhando para distribuir equipamentos de proteção para hospitais em Wuhan, mas muitos médicos tratam pacientes ou usam equipamentos de proteção, roupas e máscaras várias vezes sem trocas regulares.
A China continental é responsável por 99,9% do total global de mortes por coronavírus. A infecção pelo vírus chegou primeiro a um país africano. O Ministério da Saúde egípcio informou que a pessoa infectada não tinha nacionalidade egípcia e está em isolamento. Até agora, apenas o Japão, as Filipinas e Hong Kong tiveram mortes causadas pela epidemia, sendo um em cada país.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu a China depois que os Estados Unidos alegaram falta de transparência de Pequim.”Temos um governo que coopera conosco, que convida especialistas internacionais, que tem compartilhado sequenciamento do vírus, que segue trabalhando com o mundo exterior, que tem publicado em revistas médicas internacionais”, disse o chefe do Departamento de Emergências Sanitárias da OMS, Michael Ryan.






